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Bonas Histórias

O Bonas Histórias é o blog de literatura, cultura, arte e entretenimento criado por Ricardo Bonacorci em 2014. Com um conteúdo multicultural (literatura, cinema, música, dança, teatro, exposição, pintura e gastronomia), o Blog Bonas Histórias analisa as boas histórias contadas no Brasil e no mundo.

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Ricardo Bonacorci

Nascido na cidade de São Paulo, Ricardo Bonacorci tem 42 anos, mora em Buenos Aires e trabalha como publicitário, produtor de conteúdo, crítico literário e cultural, editor, escritor e pesquisador acadêmico. Ricardo é especialista em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão da Inovação, bacharel em Comunicação Social, licenciando em Letras-Português e pós-graduando em Formação de Escritores.  

  • Foto do escritorRicardo Bonacorci

Filmes: Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo - Sexta edição da mostra


Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo

Nessa sexta-feira, fui ao Centro Cultural do Banco do Brasil para assistir a uma seleção de curtas-metragens. Trata-se da sexta edição do "Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo", em cartaz desde quarta-feira (15/06) na capital paulista. A proposta da mostra, com duração de doze dias, é apresentar ao público brasileiro o melhor do atual cinema suíço. A maioria das produções são longas-metragens, porém há também documentários e curtas-metragens.

Na sessão da tarde dessa sexta-feira foram apresentados sete curtas-metragens produzidos nos últimos dois anos: "Quase Documentário", "Dada", "Moriom", "Intervalo", "O Bloco", "O Pasto" e "Rebobine". O conjunto de filmes tem duração de aproximadamente uma hora e meia.

Em "Quase Documentário" (25 minutos), o primeiro da sequência, conhecemos um antigo cineasta de sucesso com dificuldade para ser compreendido pela nova geração de expectadores. Depois de fracassar com seus novos documentários, ele decide filmar uma produção em que mostra a vida de sósias e homônimos de Roger Federer. Apesar da péssima legenda, a história é até razoável.

Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo

Outras três histórias medianas são "Moriom", "Rebobine" e "Intervalo". Em "Moriom", com 12 minutos de duração, conhecemos um episódio ocorrido em uma cidade muçulmana. Um dia a filha de uma família simples, Moriom, desaparece de casa. Alguns dias depois a moça é encontrada pela mãe vagando a esmo pela cidade vizinha. Depois que retorna ao lar, Moriom não é mais a mesma. Vivendo como uma louca e se comportando estranhamente, ela deixa seus pais perplexos. A família só descobre o que aconteceu quando vê um vídeo gravado no celular da moça.

A outra produção é "Rebobine" (13 minutos). Neste filme de ação, conhecemos a história de quatro personagens: uma comerciante, uma jovem viciada em drogas, o irmão da moça e um traficante local. Só ficamos sabendo o que realmente acontece na vida de todos quando assistimos repetidamente à trama. Em cada repetição, o filme roda a partir da perspectiva de um dos personagens, trazendo novos componentes à narrativa.

Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo

Em "Intervalo", o filme mais longo dessa sessão com 27 minutos de duração, aborda o dia a dia dos médicos em um hospital suíço. Enquanto eles descansam, conversam e se alimentam no intervalo do trabalho, acabam relatando os desafios e as dificuldades da profissão. Este é um documentário simples que foca os dilemas profissionais e pessoais dos médicos.

Os demais filmes são horríveis. O pior é "O Pasto". Por 9 minutos assistimos às vacas pastando na beira de uma estrada. O que mais acontece? Nada. É isso apenas: vacas pastando, ruminando e caminhando de um lado para o outro. Muito interessante, né?! "Dada" também é um tanto fora de contexto. Nessa produção de 7 minutos, vemos a recriação de uma apresentação cênica de uma antiga artista suíça. Não há graça nenhuma na apresentação nem uma explicação detalhada de quem foi aquela personagem.

"O Bloco", com 10 minutos de duração, é também bem insignificante. Em uma localidade desértica, os habitantes dos povoados da região vão até uma rocha para poderem falar pelo celular. Ali é o único ponto onde há sinal para as ligações telefônicas. Vemos as pessoas chegarem de todas as formas (camelos, carros e caminhões) e assistimos suas conversas. Juro que não vi nada de interessante nisso.

Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo

Fiquei muito decepcionado com a sessão desta sexta-feira. Se esses são os melhores curtas-metragens suíços dos últimos anos então para tudo. Não quero ver os piores! Tramas sem conteúdo, paradas e sem emoção não trazem nada de novo para o expectador.

Fui embora muito triste com o que assisti e achando que fui muito infeliz ao ter trocado os longas-metragens pelos curtas. Ou esta é a pior opção do "Panorama do Cinema Suíço Contemporâneo" ou a edição desse ano da mostra está péssima.

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