
Esta entrevista do escritor moçambicano Mia Couto não é tão recente. Ela foi realizada em novembro de 2012 no programa Roda Viva da TV Cultura. Contudo, só a descobri agora. E fiquei encantado com o que assisti. Couto tem tiradas sensacionais. Sou fã do seu trabalho e da sua concepção de mundo desde que li "Terra Sonâmbula" (Companhia das Letras) e "Se Obama Fosse Africano" (Companhia das Letras). Ouvi-lo faz bem para os ouvidos e para a alma. Captei alguns fragmentos de sua entrevista que mais me chamaram a atenção:
"Toda vez que morre um velho na África, perdemos uma biblioteca".
"Sou um ateu não praticante".
"Estou escritor, não sou escritor".
"Mais grave do que não escrever um livro, é escrever em demasiado".
"Deus já foi mulher. E eu também".
"O escritor não sabe em que momento ele é caçado pela história ou em que momento está perseguindo (a história). Ou é o personagem que o prende ou ele é quem prende o personagem".
"A África conhece mais o Brasil do que o Brasil conhece a África".
"Já encontrei textos inteiros (na Internet) que não eram meus. Descobrir o poder imenso que tem este tipo de mundo (...). E eu percebi que era impossível contraria isso. Porque quando se pretende desmentir uma coisa destas que circula nesse nível, é como querer travar os ventos com as mãos".
Assista a entrevista na íntegra:
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