- Oi!
- Oi.
- E aí?
- O que você pensa que tá fazendo?!
- O que você acha?
- Ei, ei. Não!
- Qual o problema?
- Não se faça de sonso. Agora tenho namorado.
- Ah, qual é? Não me venha com frescurite.
- Não é frescura coisa nenhuma!
- Sério?
- A gente não vai mais fazer isso. E se alguém nos pega?
- Ninguém vai nos pegar, caralho. Nós já fomos pegos alguma vez?
- Não, mas eu não quero... Pare!
- O que você quer, hein? De qualquer jeito, seu maldito namoradinho não está aqui, né?
- A gente realmente não pode... Não é certo... Você precisa parar...
- ...
- Você não me ouviu?
- Vamos! Eu sei que você quer fuder... Nós não fazemos isso há uma semana, merda.
- Não é não, ponto final. E vista a cueca e saia do meu quarto.
- Mamãe e papai estão fora.
- Sim, mas...
- Nós temos pelo menos três ou quatro horinhas.
- E se eles nos pegarem?
- Eles não vão nos pegar. Vamos, vai? Por um acaso você tem transado com ele?
- Não é da sua conta, besta!
- Isso aqui é tanto meu quanto dele.
- Uh, ah, ah.
- A gente faz e pronto. Não se estresse. Larga de mimimi.
- Ahhhh.
- Você não quer estragar tudo de novo, né? Porra, não finja que não.
- Você sabe que eu quero, mas eu não posso mais. A gente não pode mesmo. Tira a mão daí, já avisei.
- Por favor, uma rapidinha então?
- Você pode bater uma punheta se quiser, mas só isso.
- Sério?
- Sério.
- Olhando você, eu me masturbo fácil.
- Tudo bem. Isso é, se você quiser.
- Você não quer nem bater uma para mim?
- Não.
- Merda! Oh Deus, está bem. Está bem.
- Beleza.
- Fique apenas paradinha aí, desse jeitinho mesmo.
- Se pingar no meu lençol, você morre.
- Não vou deixar. Ah, hum, ah, ah, hum, ah.
- Você já terminou?
- Cala a boca! Ah, hum, ah, humm, uh, ah, uh. Eu posso só tocar no seu peitinho?
- Peitinho?
- Ah, Humm, hummm, uh, hummm, ah, hummmmm. Você poderia cuspir nele?
- Pufh.
- Oh, Deus. Ah, hummm, ah, oh, hummmmmmm, ah, oh. Só mais um pouquinho, por favor.
- Você não faz nada sozinho, né?
- Ah, ah, uh.
- Pufh.
- Humm, humm. Ah, ah, ah, ah, oh. Hummmmmmmmmmmm.
- Você tá me tocando muito.
- O quê?
- Você tá exagerando. O combinado era só para olhar.
- Ok. Uh, oh, uh, hummm, ah, uh, oh, ah, hummm.
- Ah, ah.
- Hummm, ah, hummm, ah.
- Ai, ah, ah, ah, oh.
- Ah. Vamos.
- Ah, hummm, hummm.
- Você sabe o que tem que fazer.
- Glug, glug, glug.
- Shiiii. Oh, caralho!
- Glug, glug, glug.
- Você é uma irmãzinha maravilhosa, sabia?
- Glug, glug, glug.
- Oh, porra. Sim, sim. É para lamber tudinho. Ah! Assim. Hummmmmm.
- Glug, glug.
- Aí, aí mesmo, oh, ah, ah. Hummmmm, merda. Hummmmm. Oh, Deus!
- Hummm. Ah, ah, hummmmm.
- Quem tá aí dentro?
- Sou eu.
- O que você tá fazendo? Que barulho é esse?
- Nada.
- Não vai me dizer que tá vendo vídeo no celular?!
- Não...
- Que merda! Era o que me faltava. Espero que dessa vez você não tenha pegado minha calcinha.
- Não!
- Saía já daí que eu preciso tomar banho.
- Pera um pouco.
- Pera aí porra nenhuma. Vou chamar a mamãe. Maaaaaaaaãe, o Alexander tá trancado no banheiro de novo. Tá vendo aqueles vídeos de sacanagem. Fala para ele que eu preciso trabalhar.
- Alexander, abra já essa porta. A Hannah tem que se arrumar.
- Já vou.
- E aí, gostou?
- Claro que não. Só tem putaria. Você só escreve putaria!?
- Não. Esse é o primeiro conto de sacanagem. Os outros são sérios.
- E esse lance do irmão transando com a irmã, se masturbando com a calcinha dela? É muito doentio.
- Sei lá. São coisas que acontecem.
- Tá bom. Agora feche o computador e vamos descer que a pizza está quase chegando.
- O que a gente vai fazer hoje, hein?
- Fazer como?
- Você não vai sair, né? E estamos sozinhos em casa. Sei lá, fazer algo diferente para movimentar o sábado à noite.
- Eu ia ler no meu quarto.
- E se a gente jogasse cartas?
- Jogar carta? Há quanto tempo eu não ouço isso? Um século, talvez. Que coisa mais antiga.
- A gente pode dar uma apimentadinha, sabe? Você já jogou strip poker?
- Puta que pariu! Era o que me faltava: meu irmão caçula tarado em mim.
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