Aproveitando o clima de Copa do Mundo, convocamos a equipe nacional com as 23 melhores músicas que tratam do esporte mais popular do planeta.
O mistério acabou! Na segunda-feira passada, o técnico Tite divulgou a lista dos jogadores brasileiros que irão disputar a próxima Copa do Mundo de Futebol. Mesmo faltando pouco mais de uma semana para a bola começar a rolar no Qatar, o clima da competição esportiva mais aguardada do quadriênio já toma conta do país e do planeta. Aproveitando a febre futebolística que invade nosso cotidiano nesse período, resolvi fazer hoje algo diferente na coluna Músicas. Neste novo post do Bonas Histórias, não vou analisar uma canção específica, não vou detalhar um álbum individual e não vou debater o repertório artístico de um cantor ou compositor. Não! A proposta dessa vez é tratar das músicas que falam de futebol.
É isso mesmo o que você leu. Quero trazer para o blog as canções brasileiras mais marcantes do esporte mais querido dos brasileiros. Para tal, vou me transmutar em uma espécie de treinador músico-futebolístico e vou convocar a Seleção Brasileira das músicas que interagem direta ou indiretamente com o futebol. Para montar um time de respeito, capaz de erguer o troféu da Copa do Mundo das Canções da Bola, usei três critérios: (1) não ultrapassar o limite de 23 convocados; (2) só escalar composições históricas e memoráveis do nosso país; e (3) ter o cuidado de colocar cada música em uma determinada posição no campo de jogo.
Como sei que todo brasileiro é um técnico de futebol exigente e um apaixonado por música, na certa minha convocação será analisada criteriosamente pelos meus conterrâneos. Quem sabe os programas de televisão e os portais de notícias não debatam acaloradamente os escolhidos. E para não fazer mais mistério, vou entregar de uma vez por todas a minha seleção canarinha. Espero que você curta as composições, as letras e as melodias que imortalizaram o esporte mais popular do mundo em nossa cultura musical. Então aí vai a Seleção do Brasilsilsil:
1 – “Goleiro” (1993) – Jorge Ben Jor
Comecemos pelo começo, como diria o outro. Toda escalação de time de futebol que se preze deve iniciar pela escolha do goleiro. Obviamente, essa regra não vale para o futebol amador, tá? Aí o arqueiro é sempre o último que sobra (geralmente é o mais caneludo). Como estamos falando de esporte profissional (tá pensando o quê?!), vamos seguir a cartilha. E para mim, o dono absoluto da camisa 1 da Seleção Brasileira das Músicas de Futebol é “Goleiro”, de Jorge Ben Jor. Não existe canção mais certeira do que essa para a posição mais amarga do esporte bretão. Afinal, goleiro não pode falhar. Não pode ficar com fome na hora de jogar. Não, não. Senão, é um frango aqui, um frango ali, um frango acolá. Acho esses versos de Ben Jor perfeitos para designar os dramas dos goleiros.
2 – “Replay” (1974) – Roberto Côrrea e Joh Lemos
O lateral direito entra em campo normalmente com a camisa 2. E quando eu vejo o número 2, eu sempre lembro de “Replay”, clássico de Roberto Côrrea e Joh Lemos. Afinal, replay é ver algo pela segunda vez, né? Talvez de nome você não se recorde dessa canção. Contudo, basta apresentar seu refrão para tudo fazer sentido: “É gol/ que felicidade/ É gol/ o meu time é a alegria da cidade”. Lançada pelo Trio Esperança em 1974, essa música é popular até hoje por causa de sua reprodução em transmissões radiofônicas. Então estamos combinados: “É gol/ que felicidade/ É gol/ o meu time é a alegria da cidade”.
3 – “Zagueiro” (1975) – Jorge Ben Jor
No quesito música de futebol, Jorge Ben Jor é nosso Pelé. O cantor e compositor carioca joga em todas as posições do campo com enorme facilidade e elegância. Não por acaso, ele emplacou cinco canções (eu disse CINCO!!!) em nossa seleção. Já falamos de “Goleiro”. Agora vamos tratar de “Zagueiro”, criação de 1975. Para Ben Jor, “ele é um bom zagueiro/ é o anjo da guarda da defesa/ mas para ser um bom zagueiro/ não pode ser muito sentimental/ tem que ser sutil e elegante/ ter sangue frio/ acreditar em si e ser leal”. Se você achou incrível essa letra, ouça então a melodia!
4 – “Aqui é o País do Futebol” (1970) – Milton Nascimento e Fernando Brandt
A dupla de zaga da Seleção Brasileira das Músicas de Futebol é completada por “Aqui é o País do Futebol”, criação de Milton Nascimento e Fernando Brandt. Composta em 1970 e imortalizada anos depois na voz de Wilson Simonal, “Aqui é o País do Futebol” é o tipo de jogador clássico, que prioriza os versos bonitos e a beleza do esporte bem jogado. Esqueça os zagueiros-zagueiros, que só sabem dar botinada. Veja a força e a elegância do refrão dessa canção: “Brasil está vazio na tarde de domingo, né?/ Olha o sambão, aqui é o país do futebol/ Brasil está vazio na tarde de domingo, né?/ Olha o sambão, aqui é o país do futebol”. Esses versos desarmam qualquer mal humor e baixo astral!!!
5 – “Transplante de Corinthiano” (1968) – Manuel Ferreira, Ruth Amaral e Gentil Júnior.
Quando eu penso em um volante, atleta escalado para proteger a defesa e para destruir as jogadas adversárias, me vem imediatamente à cabeça a imagem de um jogador corintiano suado e sujo em campo. Essa associação é devido à fama de garra e valentia dos jogadores do Timão. E quando penso nos corintianos, logo surge na memória a canção “Transplante de Corinthiano”. Criada por Manuel Ferreira, Ruth Amaral e Gentil Júnior no final dos anos 1960 e rapidamente popularizada na voz de Sílvio Santos, essa marchinha de Carnaval é um clássico nacional, apesar da temática clubística. Caso ainda não tenha ficado claro, doutor, eu não me engano. Meu coração é corintiano!
6 – “Beto Bom de Bola” (1967) – Sérgio Ricardo.
Há uma lenda no futebol que o pior jogador do time deve ser colocado na lateral esquerda. Por que há essa crença e quando ela surgiu? Sinceramente, não sei. Como diria Chicó, só sei que foi assim. Pensando na possibilidade de uma possível expulsão, algo que pode acontecer tanto em uma partida de futebol quanto em um festival de música, coloquei “Beto Bom de Bola”, criação memorável de Sérgio Ricardo, na lateral esquerda. Talvez essa seja uma das canções mais injustiçadas da história da MPB. E como injustiça casa bem com a camisa 6, a composição de Sérgio Ricardo, uma espécie de Éric Cantona da música popular brasileira na década de 1960, foi escalada para a Nossa Seleção, apesar das vaias insistentes do público que lotava o estádio.
7 – “Na Cadência do Samba” (1956) – Luiz Bandeira.
Deixemos momentaneamente a defesa e comecemos a pensar no ataque. Para a ponta-direita, acredito que o time brasileiro precise de uma canção com uma batucada de bamba e com uma cadência bonita do samba. Além disso, a música precisa inspirar as jogadas mais plásticas, como se fossem transmitidas no cinema. Diante desse cenário, minha primeira escolha para a camisa 7 é “Cadência do Samba”, criação de Luiz Bandeira de 1956. Que é bonito é! E que essa canção merece a nota 100, isso merece!
8 – “Meio de Campo” (1973) – Gilberto Gil.
Prezado amigo Afonsinho, que a perfeição é uma meta defendida pelo goleiro que joga na Seleção. E eu não sou o Pelé nem nada. Se muito for, eu sou o Tostão. Por falar nisso, já imaginou outra vez o meio-de-campo do Brasil com Pelé e Tostão (e quem sabe Afonsinho), hein? Agora sei que é impossível. Só mesmo na memória do torcedor brasileiro e na canção “Meio de Campo” de Gilberto Gil. Por falar nessa música, acho que Gilberto Gil aperfeiçoou o imperfeito, deu um tempo, deu um jeito, desprezou a perfeição. Merecidamente, “Meio de Campo” foi escalado para defender as cores da nossa Seleção e ganhou a camisa 8. Com um meio-campista de tamanha qualidade, o jogo fica mais fácil para a gente, né?
9 – “Fio Maravilha” (1972) – Jorge Bem Jor.
Não confundamos a vida pessoal com a trajetória profissional do jogador na hora da escalação, por favor! Caso contrário, muito craque jamais seria convocado e, para completar, ganharia a acunha de filho de alguma coisa... Fio Maravilha pode ter cometido uma das maiores sacanagens da história musical brasileira quando processou Jorge Ben Jor. Ainda assim, “Fio Maravilha”, canção de 1972, fica com a nossa camisa 9. Não por acaso, Ben Jor só não entrou com bola e tudo porque teve humildade no gol. Foi uma composição de classe, onde ele mostrou sua malícia e seu talento. Foi uma música de anjo, uma verdadeira criação de placa.
10 – “Camisa Dez” (1973) – Luís Américo.
Para a camisa 10 do Brasil, vou de “Camisa Dez” de Luís Américo. O armador da Seleção Brasileira deve ser o arco e não a flecha. Deve ser o vento que assopra o fogo. Tem que ser a palha de qualidade que alastra o incêndio em campo. É camisa dez da seleção, laia, laia, laia. Dez é a camisa dele, quem é que vai no lugar dele. Desculpe, Seu Adenor. Mexe nesse time que tá muito fraco!
11 – “Ponta de Lança Africano” (1976) – Jorge Ben Jor.
Olha o Jorge Ben Jor aí de novo, gente! Não falei que ele parece estar em todas as posições do campo, hein?! Umbabarauma, na ponta-esquerda, precisamos de um legítimo “Ponta de Lança Africano”. Para a camisa 11, quero um homem-gol, que joga bola, joga bola, jogador. Que pula, pula, cai, levanta, sobe, desce, corre, chuta, abre espaço. Corocondô. Vibra e agradece. Joga bola, joga bola, jogador!
JUIZ – “Camisa Molhada” (1977) – Carlinhos Vergueiro.
Toda partida que se preze precisa de um juiz. Vilão ou salvador indesejável, ele está lá para desespero daqueles que estão dentro e fora do campo. Por isso, há sempre quem diga: fique de olho no apito, que o jogo é na raça. E uma luta se ganha no grito. E se o juiz apelar, não deixe barato. Ele é igual a você e não pode roubar. Por essas e outras, dou o apito para “Camisa Molhada”, canção de Carlinhos Vergueiro. O domingo é de guerra, o campo é de terra e o boteco é do lado. Pronto, falei!
NARRAÇÃO – “É Uma Partida de Futebol” (1996) – Nando Reis e Samuel Rosa.
Criação dos geniais Nando Reis e Samuel Rosa e famosa desde o lançamento do Skank, “É Uma Partida de Futebol” é uma obra-prima da música futebolística nacional. Bola na trave não altera o placar. Bola na área sem ninguém pra cabecear. Bola na rede pra fazer o gol. Quem não sonhou em ser um jogador de futebol? É até difícil apontar quais os melhores versos dessa canção. Ela é perfeita do começo ao fim. E é também uma verdadeira narração de como o futebol consegue nos encantar e proporcionar instantes inesquecíveis. O meio-campo é o lugar dos craques, que vão levando o time todo pro ataque. O centroavante, o mais importante, que emocionante é uma partida de futebol. O meu goleiro é um homem de elástico. Os dois zagueiros têm a chave do cadeado. Os laterais fecham a defesa. Mas que beleza é uma partida de futebol.
TORCIDA – “Eu Quero Ver Gol” (1996) – Falcão e Xandão.
Eu quero ver gol. Eu quero ver gol. Não precisa ser de placa, eu quero ver gol. Impossível não concordarmos com os versos mais famosos de “Eu Quero Ver Gol”, composição de Falcão e Xandão de 1996. Por ela expressar o que todo torcedor almeja, a escalei como uma das integrantes da torcida brasileira. E aí, preparado para torcer?! Saiba que o jogo é às cinco. E eu sou mais o meu. Tô com a geral no bolso. Garanti meu lugar. Vou torcer, vou xingar pro meu time ganhar. Eu quero ver gol. Eu quero ver gol. Não precisa ser de placa, eu quero ver gol.
TORCIDA – “Coisa de Brasileiro” (1999) – Mr. Gyn.
Há muito saudosista que acredita piamente que os jogadores bons de bola e que as músicas de qualidade ficaram no passado. Pior que tal crença não é coisa só de brasileiro! Discordo completamente dessa falácia. Há muito craque de futebol atuando em nossos campos hoje em dia e muitas canções recentes de excelente qualidade tocando por aí. Um bom exemplo disso é “Coisa de Brasileiro”, composição de Mr. Gyn feita em 1999 e que foi escalada agora como um dos hinos de nossa torcida. Essa letra nasceu pronta pra jogar bola. Chuta, dribla e rebola. E faz todo mundo balançar. Quem é torcedor vai. Isso é música de torcedor brasileiro. Isso é música de torcedor brasileiro. Isso é música de torcedor brasileiro. Pra zoar o ano inteiro. E ô. Isso é música de torcedor brasileiro. E ô. Isso é música de torcedor brasileiro. E ô. Isso é música de torcedor brasileiro.
TORCIDA – “Cadê o Penalty” (1978) – Jorge Ben Jor.
Estava demorando para pintar outra composição de Jorge Ben Jor em nossa lista, né? Pois a quinta integrante do repertório musical do compositor carioca a entrar em nossa seleção é “Cadê o Penalty”. Confesso que só a conheci quando ela foi gravada pelo Skank na década de 1990. Porém, “Cadê o Penalty” é mais antiga e foi composta pelo Pelé da música brasileira de futebol em 1978. Escalei essa canção para ficar no meio da torcida verde-amarela porque ela propaga uma das reclamações mais comuns de quem visita os estádios país à fora. Quem nunca gritou: cadê o pênalti que não deram pra gente no primeiro tempo? Cadê o pênalti que não deram pra gente no primeiro tempo? Mas como não foi possível isso tudo acontecer? A galera magoada, triste, grita e chora. E pergunta pra você: pênalti, pênalti, pênalti, pênalti, pênalti, pênalti, pênalti. Pênalti, pênalti, pênalti, pênalti, pênalti, pênalti, pênalti. Fale a verdade: Jorge Bem Jor é um gênio, não é?!!
TORCIDA – “Fazendo Música, Jogando Bola” (1982) – Pepeu Gomes.
Como estamos misturando futebol e música, me senti na obrigação de convocar para nossa Seleção das Canções de Futebol “Fazendo Música, Jogando Bola”, composição do espetacular Pepeu Gomes. Afinal, como um bom torcedor que sou, foi vivendo dessa maneira, fazendo música, jogando bola, que aprendi a brincadeira. Como todas as crianças, que nada sabem, que sabem tudo, que aprendi a brincadeira. Fazendo música, jogando bola. Se você precisa de uma boa faixa para embalar as emoções dos amantes do futebol, acredito que essa canção de Pepeu Gomes é atemporal.
PLACAR – “Um a Zero” (1919) – Pixinguinha/Nelson Ângelo.
Já temos os nossos 11 jogadores em campo. Temos também um juiz para apitar a peleja. E a torcida está nas arquibancadas pronta para vivenciar as emoções da Copa do Mundo. O que mais falta, hein? O placar da partida, é claro! O primeiro marcador que vem à minha mente é “Um a Zero”, chorinho clássico de Pixinguinha e Nelson Ângelo. Agora sim o futebol pode começar pra valer. Pois é, com muita garra e emoção. São onze para cá, onze de lá. E o bate-bola do meu coração. É a bola, é a bola, é a bola. É a bola e o gol! Numa jogada emocionante, o nosso time venceu por um a zero!
PLACAR – “Um a Um” (1960) – Jackson do Pandeiro.
No esporte, nem sempre dá para ganhar. E na iminência de uma derrota, o “Um a Um”, como a música de Jackson do Pandeiro, muitas vezes cai do céu. Mesmo assim, entendo os torcedores que insistem na conquista dos três pontos. O placar favorável deve sempre ser almejado. Ainda mais se tiver zum-zum-zum em caso de fracasso. Esse jogo não pode ficar um a um quando nosso time é de primeira, nossa linha atacante é artilheira. Confiamos nos craques da pelota. Nosso clube só joga pra vencer.
TORNEIO – “A Taça do Mundo é Nossa” (1958) – Wagner Maugéri, Maugéri Sobrinho, Victor Dago e Lauro Miller.
Não há canção comemorativa de um torneio futebolístico mais legal do que “A Taça do Mundo é Nossa”. Composta pelo quarteto Wagner Maugéri, Maugéri Sobrinho, Victor Dago e Lauro Miller para celebrar a primeira vitória brasileira em Copa do Mundo, essa música é popular até hoje e mexe na alma do torcedor nacional. Não acredita em mim? Saiba então que a taça do mundo é nossa. Com brasileiro, não há quem possa. Eita esquadrão de ouro. É bom no samba, é bom no couro.
TORNEIO – “Povo Feliz” (1982) – Memeco e Nonô Jacarezinho.
Voa, canarinho, voa. Mostra pra esse povo que és um rei. Voa, canarinho, voa. Mostra na Espanha o que já sei. Nem sempre dá para voltar de uma Copa do Mundo com o caneco em mãos. Vencer e perder é, ainda bem, as duas faces do esporte. O que não dá para fazer é abrir mão do jogo bonito e da plasticidade do espetáculo. Quando o time brasileiro mostra talento, joga para frente e dá show em campo, a torcida continuará cantando feliz para todo o sempre. Independentemente do resultado. É por isso que eu digo sem medo: “Povo Feliz”, pagodinho memorável de Memeco e Nonô Jacarezinho, é uma canção que deve deixar os torcedores brasileiros orgulhosos. Vergonhoso é perder jogando feio, para trás e/ou com medo dos adversários. Perder jogando bonito é para poucos, senhoras e senhores!!!
CAMPO – “O Campeão” (1979) – Neguinho da Beija-flor.
Já temos quase tudo para a nossa Seleção Brasileira das Músicas de Futebol entrar em ação. Temos um time competitivo do camisa 1 ao 11. Temos um juiz para apitar o jogo. Temos narração. Temos torcida. Temos placar. Temos um torneio a ser disputado. Só falta mesmo um campo para a partida acontecer. Faltava. Porque no domingo eu vou ao Maracanã. Vou torcer pro time que eu sou fã. Vou levar foguetes e bandeira. Não vai ser brincadeira. Ele vai ser campeão. Não quero cadeira numerada. Vou ficar na arquibancada. Pra sentir mais emoção. Se você ainda não reconheceu esses versos, eles são de “O Campeão”, sambinha de Neguinho da Beija-flor. Essa música é um hino obrigatório de quem pisa no Maraca. E que torcida pisa no Maracanã, hein? O nome dela são vocês que vão dizer. Porque meu time bota pra ferver. E o nome dele são vocês que vão dizer. Oh, oh, oh, oh. Oh, oh, oh, oh.
CAMPO – “País do Futebol” (2013) – MC Guimê.
Se houvesse só um lugar no mundo para se disputar uma partida de futebol, em qual local você escolheria para jogar, hein? Eu não pensaria duas vezes e iria de olhos fechados para “País do Futebol”, canção de MC Guimê. Por onde a gente passa é show. Fechou. E olha aonde a gente chegou. Eu sou país do futebol, nego. Até gringo sambou. Tocou Neyma é gol. Ó minha pátria amada, idolatrada! Um salve à nossa nação. E através dessa canção, hoje posso fazer minha declaração.
Agora tenho certeza de que já entramos no clima de Copa do Mundo. Bons jogos a todos e boa sorte para a nossa Seleção Brasileira em 2022!
Commentaires