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Bonas Histórias

O Bonas Histórias é o blog de literatura, cultura, arte e entretenimento criado por Ricardo Bonacorci em 2014. Com um conteúdo multicultural (literatura, cinema, música, dança, teatro, exposição, pintura e gastronomia), o Blog Bonas Histórias analisa as boas histórias contadas no Brasil e no mundo.

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Ricardo Bonacorci

Nascido na cidade de São Paulo, Ricardo Bonacorci tem 43 anos, mora em Buenos Aires e trabalha como publicitário, produtor de conteúdo, crítico literário e cultural, editor, escritor e pesquisador acadêmico. Ricardo é especialista em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão da Inovação, bacharel em Comunicação Social, licenciando em Letras-Português e pós-graduando em Formação de Escritores.  

  • Foto do escritorPaulo Sousa

Miliádios Literários: junho/2021

Influenciado pelas energias holísticas do zodíaco, Paulo Sousa comenta as principais efemérides da literatura deste mês.

Miliádios Literários: junho de 2021 - Paulo Sousa

Namastê, querido leitor do Bonas Histórias! Este mês traz uma energia holística muito abundante, pois apresentaremos o zodíaco miliádico! Ao contrário dos signos tradicionais, já desmentidos até pela NASA, o nosso é anterior às observações atenienses do céu. Afinal, o movimento de rotação já existia antes da Pangeia, e a numeração de mil sempre existiu, os romanos só colocaram nela um nome. Aos que argumentarem que o zodíaco miliádico é uma invenção, a Coluna Miliádios Literários lança uma pergunta: qual signo não é uma invenção?


Julio Cortázar, belga de nascimento e autor de “O Jogo da Amarelinha” (Companhia das Letras), naturalizou-se francês, numa decisão nitidamente esnobe. Seu sangue argentino é oriundo de seus pais, e fica nítida sua inveja do Brasil, pois no jogo da amarelinha, somos pentacampeões. A inveja e o esnobismo são típicos do signo da Serpente, fase na qual ele entra ao completar 39 miliádios no dia 5.


Caso você não tenha percebido, os signos miliádicos mudam de acordo com o miliádio vigente da pessoa, o que fica claro ao falarmos de John Green, que nasceu há 16 miliádios a se totalizarem dia 14. Ele é autor de “A Culpa é das Estrelas”, “Cidades de Papel” e “O Teorema de Katherine” (Intrínseca). Seus livros são sucessos absolutos nos metrôs de São Paulo e nos amigos-secretos da família brasileira. Ele entra no signo de Abelha, que produz mel, tão doce quanto a água com açúcar que são suas histórias.


Veronica Roth nasceu há apenas 12 mil dias, a serem completados dia 27. Com tão pouca idade, a autora da “Trilogia Divergente” (Rocco) amealha 17 milhões de dólares por ano, e sua legião de fãs teenagers não para de crescer. Tão nova e tão rica, Veronica só poderia estar sob o signo do Leprechaun.


Ignácio de Loyola Brandão, um dos maiores romancistas brasileiros vivos, completa 31 miliversários no dia 15 e entra no signo do Jabuti. Óbvio, pois com tanta sabedoria derramada em páginas, como nas obras “Zero” e “Não Verás País Nenhum” (Global), ele já ganhou o prêmio homônimo, além do Prêmio São Paulo de Literatura.


Augusto de Campos é um típico joão-de-barreano. Aos 33 miliádios de vida completados no dia 21, o poeta e tradutor já ganhou inúmeros prêmios, todos muito elegantes. Com livros como “Poesia, Antipoesia, Antropofagia & Cia” e “O Anticrítico” (Companhia das Letras), vemos que sua poesia é papo reto, embora às vezes faça curvas ou outras formas geométricas. Sua obra é sólida, aguenta firme intempéries climáticas ou linguísticas.


Oswald de Andrade nasceu há 48 mil dias, a serem completados no dia 13. Um dos expoentes do movimento modernista brasileiro, o autor de “O Rei da Vela”, “Memórias Sentimentais de João Miramar” e “Manifesto Antropofágico” (Companhia das Letras), Oswald entra no signo da Louva-a-deus fêmea.


Finalmente, Raymond Carver, contista e poeta, sempre minimalista e conciso, é autor de “Iniciantes” e “68 Contos de Raymond Carver” (Companhia das Letras). Seu falecimento completa 12 miliádios no dia 10. Engana-se que, por isso, ele adentrara no signo de Joaninha. Afinal, os signos são determinados em relação ao nascimento, não à morte. Um erro de iniciante, como o próprio autor tentara nos alertar. Na atual data, Raymond está em seu trigésimo miliádio de nascimento, ou seja, no signo de Plâncton.


Em memória de...


... Marcel Proust, autor de “Em Busca do Tempo Perdido” (Nova Fronteira), cujo falecimento completa 36 miliádios no dia 11.


... Matilde Rosa Lopes de Araújo, autora de “O Livro da Tila” e “As Fadas Verdes” (Porto Editora), cujo falecimento completa 4 miliádios no dia 18.


Miliádios Literários é a coluna de Paulo Sousa, autor do romance “A Peste das Batatas” (Pomelo) e da novela “Histórias de Macambúzios”, que apresenta mensalmente no Bonas Histórias as principais efemérides da literatura. Para ler os demais posts dessa seção, clique em Miliádios Literários. E não deixe de nos acompanhar nas redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn.

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