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Bonas Histórias

O Bonas Histórias é o blog de literatura, cultura, arte e entretenimento criado por Ricardo Bonacorci em 2014. Com um conteúdo multicultural (literatura, cinema, música, dança, teatro, exposição, pintura e gastronomia), o Blog Bonas Histórias analisa as boas histórias contadas no Brasil e no mundo.

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Ricardo Bonacorci

Nascido na cidade de São Paulo, Ricardo Bonacorci tem 42 anos, mora em Buenos Aires e trabalha como publicitário, produtor de conteúdo, crítico literário e cultural, editor, escritor e pesquisador acadêmico. Ricardo é especialista em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão da Inovação, bacharel em Comunicação Social, licenciando em Letras-Português e pós-graduando em Formação de Escritores.  

  • Foto do escritorRicardo Bonacorci

Melhores Músicas Ruins: Premiação de 2021

A sétima edição do tradicional evento musical do Bonas Histórias premia as 21 melhores canções ruins do ano passado. Confira os vencedores.

Melhores Músicas Ruins de 2020

Chegamos à sétima edição do Prêmio Melhores Músicas Ruins. Esse evento já pode ser considerado uma tradição do Bonas Histórias e é indiscutivelmente um dos principais eventos (ou não) do mercado fonográfico brasileiro. Conforme reza a cartilha dessa honrada premiação, a comissão julgadora se reuniu no último dia do ano (nunca se sabe quando surgirá uma nova boa canção ruim, né?) e selecionou as 21 melhores músicas ruins de 2021. Os vencedores serão apresentados no post de hoje da coluna Melhores Músicas Ruins.


Antes, porém, de anunciar os felizardos e merecidos ganhadores do Orelhão de Ouro (primeiro lugar), do Orelhão de Prata (segundo lugar), do Orelhão de Bronze (terceiro lugar) e dos Orelhões de Lata (do quarto ao vigésimo primeiro lugares – também chamados de finalistas), precisamos mais uma vez explicar no que consiste o Prêmio Melhores Músicas Ruins e detalhar sua mecânica.


A comissão julgadora do prêmio se chama SOSAMOR – Sociedade Orelhuda Secreta dos Adoradores das Músicas Orgulhosamente Ruins. Os integrantes do SOSAMOR (pronuncia-se SOS AMOOOOOOOOOOOR) são os mesmos desde a primeira edição e seus nomes são mantidos em sigilo ABSULUTO por segurança (as más línguas vão dizer que o verdadeiro motivo é vergonha na cara). Eles escolhem no último dia de cada ano as melhores músicas ruins daquela temporada. Só entram na escolha canções brasileiras (BRASIIIIIIIIIIIILSILSIL).


E o que caracteriza uma música ruim? Curiosamente, essa pergunta sempre surge na mesa do bar (local onde os premiados são normalmente selecionados). A questão é simples. Se você ouvir uma das faixas selecionadas pela SOSAMOR e não concordar que ela seja ruim, então procure ajuda psicológica ou médica. E como se escolhe as melhores músicas ruins, hein? Aí é mais fácil ainda. Escolhemos as que mais nos agradam. E podemos gostar de coisas ruins? Sabe de nada, inocente! Atire a primeira pedra quem não gosta daquilo que é comprovadamente ruim. Há quem diga que as coisas boas da vida não têm a menor graça. E na música esse ditado politicamente incorreto se encaixa perfeitamente.


Chega de papo furado e vamos aos vencedores do VII Prêmio Melhores Músicas Ruins. O ganhador do Orelhão de Ouro de 2021 foi a espetacular “Tapão na Raba”, o Forró eletrizante de Raí Saia Rodada. Nem mesmo o fato dessa canção ter versos idênticos a “Volta Bebê, Volta Nenem” (a sexta colocada), Piseiro de DJ Guuga e DJ Ivis (“Eeeeeeeeeu tô com saudade...”), maculou sua excelência artística. Há quem diga que essa coincidência (coincidência?!) tornou essa faixa ainda melhor. Parabéns aos envolvidos!

Raí Saia Rodada - Música Tapão na Raba

Essa é a primeira vez em três anos que o vencedor das Melhores Músicas Ruins não foi um Sertanejo. Os ganhadores nas edições de 2020, 2019 e 2018 foram, respectivamente, “Três Batidas”, de Guilherme & Benuto, “Todo Mundo Vai Sofrer”, de Marília Mendonça, e “Dona Maria”, de Thiago Brava. O último Orelhão de Ouro entregue para alguém de fora do universo sertanejo aconteceu no prêmio de 2017, vencido pelo desde já clássico "Fazer Falta", Funk de MC Livinho.


O Orelhão de Prata e o Orelhão de Bronze de 2021 foram, respectivamente, para os sertanejos “Lance Individual”, dos magistrais Jorge & Matheus, e “Batom de Cereja”, dos incansáveis Israel & Rodolfo. Afinal, por mais que o Forró Eletrônico (pode chamá-lo de Piseiro ou mesmo de Pisadinha) tenha dominado a cena musical brasileira no ano passado, ainda sim o bom e velho Sertanejo se mantém firme e forte nas primeiras posições.


Completam o ranking das cinco primeiras posições das Melhores Músicas Ruins de 2021 “Não, Não Vou”, Piseiro de Mari Fernandez, e “Girl from Rio”, o Pop internacional de Annita. Os demais integrantes do Orelhão de Lata são faixas de Funk, Sertanejo, Forró/Forró Eletrônico/Piseiro/Pisadinha. Infelizmente, nesse ano não tivemos representantes do Rap, do Hip-hop, do Pagode, do Samba e da MPB entre os finalistas.


Apesar de não ter figurado nas primeiras posições do VII Prêmio Melhores Músicas Ruins, Marcynho Sensação foi um dos destaques da última temporada musical brasileira (quase escrevi que ele se tornou a grande sensação do ano passado!). O cantor de Piseiro emplacou nada mais nada menos do que três hits no Orelhão de Lata, cada um com um parceiro musical diferente: “Rolê” (15ª colocação), com Tarcísio do Acordeon, “Revoada no Colchão” (19ª posição), com Zé Felipe, e “Parada Louca” (21ª colocação), com Mari Fernandez. Sem dúvida nenhuma, 2021 foi o ano de Marcynho Sensação (vencedor na categoria Revelação).


Os prêmios das Melhores Músicas Ruins foram entregues em uma cerimônia fechada (até mesmo para a imprensa) na última quinta-feira à noite (também conhecido como ontem). Veja, a seguir, a lista completa dos vencedores do Prêmio Melhores Músicas Ruins de 2021. Se você tiver coragem, ouça-as também:


21ª posição: “Parada Louca” – Mari Fernandez e Marcynho Sensação - Piseiro


20ª posição: “Macetada” – Mila, Felipe Amorim e Jerry Smith – Funk


19ª posição: “Revoada no Colchão” – Zé Felipe, Marcynho Sensação – Piseiro


18ª posição: “Foi Pá Pum” – Simone e Simaria – Sertanejo


17ª posição: “Tipo Gin” – MC Kevin o Chris - Funk


16ª posição: “Chega e Senta” – John Amplificado – Forró


15ª posição: “Rolê” – Tarcísio do Acordeon e Marcynho Sensação – Piseiro


14ª posição: “Coração Cachorro” – Avine Vinny e Matheus Fernandes – Forró


13ª posição: “Disco Arranhado” – Malu e DJ Lucas Beat – Funk


12ª posição: “Vai Lá em Casa Hoje” – George Henrique & Rodrigo e Marília Mendonça - Sertanejo


11ª posição: “Galopa” – Pedro Sampaio – Funk


10ª posição: “Meia Noite” – Barões da Pisadinha – Piseiro


9ª posição: “Acaso” – Vitor Fernandes – Piseiro


8ª posição: “Preta do Cabelo Cacheado” – Th CDM – Funk


7ª posição: “Carinha de Neném” – Japãozin - Piseiro


6ª posição: “Volta Bebê, Volta Nenem” – DJ Guuga e DJ Ivis – Piseiro

5ª posição: “Girl from Rio” – Annita – Pop


4ª posição: “Não, Não Vou” – Mari Fernandez – Piseiro


3ª posição: “Batom de Cereja” – Israel & Rodolfo – Sertanejo


2ª posição: “Lance Individual” – Jorge & Matheus – Sertanejo


1ª posição: “Tapão na Raba” – Raí Saia Rodada – Forró


Parabéns a todos os vencedores da sétima edição do Prêmio Melhores Músicas Ruins! Se o ano de 2021 não foi nada fácil para ninguém, ao menos tivemos o privilégio de ser agraciados com verdadeiras joias do mercado fonográfico brasileiro. Agora é esperar que nossos artistas mantenham para 2022 esse nível de excelência. Até a próxima!


Gostou deste post e do conteúdo do Bonas Histórias? Se você é fã de canções boas de verdade, acesse a coluna Músicas. Para ver as demais edições deste prêmio, clique em Melhores Músicas Ruins. E não esqueça de nos acompanhar nas redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn.

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