Confira os 112 principais títulos ficcionais e poéticos que chegaram às livrarias brasileiras no terceiro bimestre.
Quando o Inverno chegar, eu quero ler junto a ti. Para aqueles que têm a mania de mudar os versos de Tim Maia, aviso que o Inverno começou oficialmente na semana retrasada. Isso é: para os moradores do hemisfério sul do planetinha azul. Acho importante fazer esse tipo de aviso porque muita gente não deve ter percebido a chegada da estação mais fria. Ainda mais no Brasil de 2024. Com exceção do pessoal da região Sul, alguém se lembra da última vez que precisou pegar um casaco no armário, hein? Ou que tremeu pra valer de friaca em uma voltinha pelas ruas numa noite qualquer?
Hoje o céu está tão lindo, vai chuva. Meus amigos e familiares da cidade de São Paulo me informaram recentemente que há quase um ano não sabem o que é sentir frio. Da Primavera do ano passado ao Outono desse ano, eles só transpiram o bafo quente do eterno Verão do fim do mundo. Se o Sertão ainda não virou Mar, Sampa se aproxima de virar Cuiabá (pelo menos no que se refere ao clima). Será que as previsões sagazes do grande Ignácio de Loyola Brandão em “Não Verás País Nenhum” (Global) vão acontecer antes mesmo do que os mais pessimistas poderiam considerar?! Ai, ai, ai.
Trago este livro, para te dar. Por isso, a chegada do Inverno traz alguma esperança (ou seria alento momentâneo?). E, claro, boas perspectivas para os amantes da literatura. Afinal, uma das alegrias de quando as temperaturas despencam é ficar em casa embaixo das cobertas lendo uma boa obra literária. Para a galerinha que, como eu, não vê a hora desses dias (e noites) chegarem, preparei uma lista com as principais publicações das áreas da ficção e da poesia que foram lançadas nas livrarias brasileiras em maio e junho de 2024. Porque você está na coluna Mercado Editorial e não no caderno da previsão do tempo do jornal local. Como reza a cartilha do Bonas Histórias, a proposta aqui é indicar as boas opções que os leitores nacionais têm à disposição, seja na literatura brasileira, seja na literatura internacional.
Porque é literatura, te amo, te amo, meu amor. Antes de apresentar os 112 novos livros que considerei mais interessantes das prateleiras dos romances, novelas, coletâneas de contos, crônicas e ensaios, títulos infantojuvenis, obras infantis e antologias poéticas neste terceiro bimestre, quero fazer um recorte ainda mais profundo. De bate-pronto (como se o planeta estivesse para acabar e não nos sobrasse muito tempo), já lanço mão dos seis livros (três nacionais e três gringos) que eu leria nos primeiros dias de Inverno. Para falar a verdade, alguns deles eu não fiquei só na intenção e acabei lendo efetivamente. Como estou morando em Buenos Aires, a sensação é que o Inverno portenho começou em março. Tão logo o Carnaval acabou, tenho passado um frio danado. Daí a sanha pelos cobertores e pelas leituras nos últimos meses.
Pode o Outono voltar, eu quero estar lendo junto a ti. Da literatura brasileira, meus destaques são: “Carlabê” (Companhia das Letras), thriller de Isabela Noronha; “Melhor Não Contar” (Todavia), drama psicológico de Tatiana Salem Levy; e “Chá das 5 na Terra do Ouro” (Sete Autores), novela histórica de Roberto Marcio. Essa trinca de novas publicações é capaz de agradar até os leitores mais exigentes.
Começamos pelo romance que mais me impressionou positivamente: “Carlabê”. Para mim, essa é a melhor publicação do bimestre passado. Depois de nove anos do lançamento de “Resta Um” (Companhia das Letras), sua magistral estreia nas narrativas longas, Isabela Noronha apresenta mais um thriller investigativo impecável. A diferença é que Saramara, a protagonista de “Carlabê”, procura desvendar o sumiço de uma amiga (e não o sequestro de uma criança como na obra anterior). O que não muda é a qualidade primorosa do texto da escritora mineira radicada há anos na capital paulista. A trama ao estilo quebra-cabeça, o suspense que deixa o coração na boca e a ambientação aterrorizante de uma São Paulo extremamente inóspita seguem como as principais marcas autorais da romancista.
Vamos ser sinceros: Isabela até pode demorar (mais do que gostaríamos) para trazer novidades aos leitores. Porém, quando as exibe, somos atingidos pelo sentimento de “pare o mundo que precisamos lê-la urgentemente”. Além de um portfólio reluzente (pequeno ainda, mas brilhante), adoro o seu estilo narrativo – cada vez mais consolidado e impactante no campo do thriller nacional. Acredite em minhas palavras: “Carlabê” consegue ser melhor do que “Resta Um”. Isso é possível, senhoras e senhores?! Não é apenas possível como está aí para qualquer um comprovar com os próprios olhos.
Logo depois no meu ranking pessoal das melhores obras ficcionais de maio e junho de 2024, vem outro romance de uma autora brasileira. Em “Melhor Não Contar”, Tatiana Salem Levy mistura ficção e realidade em um drama psicológico de tons extremamente ácidos. A narradora-protagonista relata suas desventuras com os homens desde a infância até a vida adulta. Em qualquer fase, é vítima da violência física ou psicológica daqueles que acreditava confiar. Seja o padrasto à beira da piscina quando ela tinha 10 anos, seja o marido quando já é adulta e vive no exterior, eles impõem suas vontades amparados pela desigualdade de gêneros e pelo desprezo pelos sentimentos alheios.
Além do retrato angustiante da realidade feminina, o que por si só já vale a leitura deste romance, Tatiana Salem Levy ainda nos brinda com uma interessante discussão sobre a história do ofício da produção literária. Essa parte do livro tem um ar de Virginia Woolf em “Um Teto Todo Seu” (Tordesilhas). Afinal, existem diferenças entre as obras ficcionais produzidas por autores masculinos e por autoras femininas? De certa maneira, achei “Carlabê” e “Melhor Não Contar” leituras complementares. Os novos títulos de Isabela Noronha e Tatiana Salem Levy falam da mesmíssima temática, mas com linhas editoriais e estéticas narrativas diferentes. Se der, leia os dois romances em seguida. Falo por experiência própria: o impacto é ainda mais intenso.
Outra grata novidade foi “Chá das 5 na Terra do Ouro”, a mais recente publicação de Roberto Marcio. Li essa novela no final de semana passado e fiquei encantado com a qualidade do texto e da trama. Na minha humilde opinião, essa é a melhor narrativa ficcional do escritor mineiro até aqui, fruto de um artista que chegou à maturidade no papel autoral. Se você já tinha gostado de “Deixe a Música Contar” (Sete Autores) e “Janelas Visitadas” (Sete Autores), saiba que “Chá das 5 na Terra do Ouro” consegue suplantá-los facilmente. Diria até que, do portfólio de Roberto Marcio, meus títulos favoritos agora são essa novela e “Andante das Gerais” (Páginas Editora), que não é uma ficção.
Em “Chá das 5 na Terra do Ouro”, acompanhamos o relato de Diana, uma cuidadora de idosos que é apaixonada por literatura inglesa e pela história de sua cidade, Nova Lima. Ela escreve uma longa carta para uma jornalista portuguesa que tem um programa sobre literatura na terra de Camões. Nesse texto, Diana fala de sua trajetória de vida, do passado do seu município em Minas Gerais, da história da família inglesa do seu patrão e, claro, de muita, muita literatura. O que faz dessa obra uma pequena joia ficcional é a forte intertextualidade literária, a pegada de road story (que é a cara do trabalho de Roberto Marcio), o texto refinadíssimo e as personagens que fogem do senso comum. Adorei!
Da literatura internacional, apreciei: “Noites de Peste” (Companhia das Letras), romance de Orhan Pamuk; “O Bebedor de Vinho de Palma e Seu Finado Fazedor de Vinho na Cidade dos Mortos” (Carambaia), novela clássica de Amos Tutuola; e “Ilhas dos Deuses” (Rocco), fantasia infantojuvenil de Amie Kaufman.
Depois que analisei Orhan Pamuk no Desafio Literário, tive a impressão de que não teria muito mais o que falar do principal escritor turco da atualidade. Contudo, fui atropelado pelos fatos. Após o Nobel de Literatura, o portfólio ficcional de Pamuk só evoluiu em termos qualitativos. Não é errado pensarmos que seus melhores romances são justamente os mais recentes. “Uma Sensação Estranha” (Companhia das Letras”, de 2014, e “A Mulher Ruiva” (Companhia das Letras), de 2016, são excelentes. Esse progresso fica ainda mais evidente em “Noites de Peste”, publicado originalmente em 2021. Para ser franco com os leitores do Bonas Histórias, não achei esse o melhor título do autor. Porém, ele é muito, muito bom.
Nesse romance histórico volumoso (são quase 700 páginas), conhecemos o drama de uma ilha fictícia do Império Otomano no comecinho do século XX. O lugar é atingido por uma grave epidemia. Para resolver o problema, o Sultão envia o principal químico do Reino. Entretanto, mal chega à ilha, ele é misteriosamente assassinado. Para investigar o crime, o Sultão manda a princesa e o marido dela. Note que esses são elementos peculiares da literatura de Orhan Pamuk – até parece o enredo de “Meu Nome é Vermelho” (Companhia das Letras). Apesar dos ingredientes semelhantes, o prato servido é distinto e delicioso. São poucos os escritores contemporâneos que constroem uma trama histórica misturando tantos elementos culturais, religiosos e políticos como Pamuk. Ele e seus livros são sensacionais!!!
Para não me acusarem de ter esquecido dos clássicos neste post da coluna Mercado Editorial, a quinta sugestão que deixo (a segunda da literatura internacional) é “O Bebedor de Vinho de Palma e Seu Finado Fazedor de Vinho na Cidade dos Mortos”. Publicado em 1952 pelo nigeriano Amos Tutuola, esse romance, que enfim foi traduzido para o português no Brasil, é considerado um dos melhores títulos da literatura fantástica de todos os tempos e um dos cânones da ficção africana. Misturando magia, psicodelia, viagem pelo continente africano, surrealismo e natureza exótica, “O Bebedor de Vinho de Palma e Seu Finado Fazedor de Vinho na Cidade dos Mortos” oferece uma experiência de leitura única.
Por fim, terminamos essa rápida viagem pela ficção mundial com uma passadinha pela Oceania. Entre os livros infantojuvenis que os brasileiros receberam na última leva de publicações, aquele que mais me chamou a atenção foi “Ilhas dos Deuses”, fantasia histórica da australiana Amie Kaufman. Fiquei maravilhado com essa obra e com sua proposta literária. Em muitos aspectos, Kaufman me lembrou sua conterrânea Colleen McCullough, autora de “Pássaros Feridos” (Bertrand Brasil). Para mim, “Ilhas dos Deuses” é uma espécie de versão adolescente e mágica da série “Senhores de Roma” (Bertrand Brasil), saga impecável de McCullough (que li há alguns anos e sempre tenho vontade de comentar no Bonas Histórias).
Depois desse apanhado geral pelas novidades das livrarias, vamos para a tão esperada lista completa com os lançamentos do mercado editorial brasileiro em maio e junho de 2024:
FICÇÃO BRASILEIRA:
“Carlabê” (Companhia das Letras) – Isabela Noronha – Romance – 200 páginas.
“Melhor Não Contar” (Todavia) – Tatiana Salem Levy – Romance – 224 páginas.
“Sopro dos Deuses” (Intrínseca) – Fábio Kabral – Romance – 272 páginas.
“Vento Vazio” (Companhia das Letras) – Marcela Dantés – Romance – 224 páginas.
“Soroca” (Hecatombe) – Angela Marsiaj – Romance – 320 páginas.
“Três Camadas de Noite” (Fósforo) – Vanessa Barbara – Romance – 216 páginas.
“Interseção” (Verus) – Vanessa Reis – Romance – 294 páginas.
“O Outono dos Ipês-rosas” (CEPE) – Luis S. Krausz – Romance – 428 páginas.
“Amor em 12 Meses Sem Juros” (Valentina) – Juliana Reis – Romance – 232 páginas.
“O que Sobra do Fim” (Patuá) – Gabrielle da Mota – Romance.
“Chá das 5 na Terra do Ouro” (Sete Autores) – Roberto Marcio – Novela – 160 páginas.
“Ressuscitar Mamutes” (Autêntica Contemporânea) – Silvana Tavano – Novela – 120 páginas.
“Jenipapo Western” (Todavia) – Tito Leite – Novela – 152 páginas.
“Pelos Versos dos Nossos Corações” (Globo Clube) – Severino Rodrigues – Novela – 120 páginas.
“Fora da Rota” (Todavia) – Evelyn Blaut – Novela – 112 páginas.
“Tantra e a Arte de Cortar Cebolas” (Editora 34) – Iara Bidernan – Coletânea de Contos – 120 páginas.
“Tá Todo Mundo Tentando” (Companhia Editora Nacional) – Gaía Passarelli – Coletânea de Crônicas – 184 páginas.
“Canção dos Ossos” (Galera) – Giu Domingues – Infantojuvenil – 448 páginas.
“O Segredo das Larvas” (Galera) – Stefano Volp – Infantojuvenil – 406 páginas.
“O Legado das Águas” (Alt) – Sofia Soter – Infantojuvenil – 384 páginas.
“Em Sintonia” (Seguinte) – Jéssica Anitelli – Infantojuvenil – 312 páginas.
“O Porão” (Record) – Vitor Soares & Giovanni Arceno – Infantojuvenil – 192 páginas.
“Vote Nelas” (Escarlate) – Marisa Diniz, Renata Miwa, Carla Mayumi e Pedro Markun – Infantojuvenil – 152 páginas.
“Eram Muitos Leões” (CEPE) – Tom S. Figueiredo – Infantojuvenil – 120 páginas.
“Um Rio que Canta e Encanta – Fala Rio!” (Autêntica) – Silvana Gontijo (autora) e Mirella Spinelli (ilustradora) – Infantil – 64 páginas.
“Agitando a Galera – Juntos Somos Mais Forte” (Autêntica) – Silvana Gontijo (autora) e Mirella Spinelli (ilustradora) – Infantil – 64 páginas.
“Nas Águas do Tempo – Viajando na Nossa História” (Autêntica) – Silvana Gontijo (autora) e Mirella Spinelli (ilustradora) – Infantil – 64 páginas.
“O Astronauta” (Pequena Zahar) – Carol Fedatto (autora) e Amma (ilustradora) – Infantil – 48 páginas.
“Um Lugar para Coraline” (Rocquinho) – Alexandre Rampazo – Infantil – 40 páginas.
“Você Não Vai Acreditar no que Eu Vi” (Brinque-Book) – Fran Matsumoto – Infantil – 40 páginas.
“Kuján e os Meninos Sabidos” (Companhia das Letrinhas) – Ailton Krenak (autor) e Rita Carelli (ilustradora) – Infantil – 40 páginas.
“Bento Vento Tempo” (Companhia das Letrinhas) – Stênio Gardel (autor) e Nelson Cruz (ilustrador) – Infantil – 40 páginas.
“Mãos” (Companhia das Letrinhas) – Kiusam de Oliveira (autor) e Natália Gregorini (ilustradora) – Infantil – 40 páginas.
“O Quintal das Irmãs” (Pequena Zahar) – Waldete Tristão (autor) e Rodrigo Andrade (ilustrador) – Infantil – 32 páginas.
“Um Dia de Vento” (Globinho) – Milton Célio de Oliveira Filho (autor), Theo de Oliveira (autor) e Thiago Buzzy (ilustrador) – Infantil – 32 páginas.
“O Jeguinho Tenório” (Companhia das Letras) – Vienno – Infantil – 32 páginas.
“O Baiacu que Adorava Fantasias” (Brinque-Book) – Banda Fera Neném (autores) e Rômolo D´Hipólito (ilustrador) – Infantil – 32 páginas.
“O Cavaleiro da Lua” (Reco-reco) – Luiz Antonio Simas (autor) e Camilo Martins (ilustrador) – Infantil – 32 páginas.
“Coelhos Aventureiros em: Inverno na Caverna do Lobo Cinzento” (Appris) – Priscila Correia (autora) e Junior Marques (ilustrador) – Infantil – 28 páginas.
FICÇÃO INTERNACIONAL:
“Noites de Peste” (Companhia das Letras) – Orhan Pamuk (Turquia) – Romance – 672 páginas.
“Tese Sobre Uma Domesticação” (Companhia das Letras) – Camila Sosa Villada (Argentina) – Romance – 224 páginas.
“Velar por Ela” (Vestígio) – Jean-Baptiste Andrea (França) – Romance – 416 páginas.
“O Templo dos Meus Familiares” (José Olympio) – Alice Walker (Estados Unidos) – Romance – 518 páginas.
“O Fim do Mundo e o Impiedoso País das Maravilhas” (Alfaguara) – Haruki Murakami (Japão) – Romance – 488 páginas.
“Golpe de Misericórdia” (Companhia das Letras) – Dennis Lehane (Estados Unidos) – Romance – 368 páginas.
“A Fantástica Farmácia Literária de Monsieur Perdu” (Record) – Nina George (Alemanha) – Romance – 308 páginas.
“Filho Nativo” (Companhia das Letras) – Richard Wright (Estados Unidos) – Romance – 504 páginas.
“Os Maridos” (Intrínseca) – Holly Gramazio (Austrália) – Romance – 352 páginas.
“Uma Noite na Livraria Morisaki” (Bertrand Brasil) – Satoshi Yagisawa (Japão) – Romance – 208 páginas.
“Magia das Marés – Volume 1 da Série Deuses Afogados” (Intrínseca) – Pascale Lacelle (Canadá) – Romance – 480 páginas.
“Ruídos de Outro Mundo” (Rocco) – Christopher Paolini (Estados Unidos) – Romance – 272 páginas.
“Fim de Caso” (Biblioteca Azul) – Graham Greene (Inglaterra) – Romance – 280 páginas.
“Canção das Chuvas Eternas” (Gutenberg) – E. J. Mellow (Estados Unidos) – Romance – 368 páginas.
“Uma Hora de Fervor” (Companhia das Letras) – Muriel Barbery (França) – Romance – 224 páginas.
“As Árvores” (Todavia) – Percival Everett (Estados Unidos) – Romance – 352 páginas.
“A Extraordinária Livraria de York” (Bertrand Brasil) – Stephanie Butland (Inglaterra) – Romance – 352 páginas.
“A Enfermeira – Volume 13 da Série Rizzoli & Isles” (Record) – Tess Gerritsen (Estados Unidos) – Romance – 336 páginas.
“Ponto Final” (Arqueiro) – A. J. Finn (Estados Unidos) – Romance – 480 páginas.
“Os Sussurros” (Companhia das Letras) – Ashley Audrain (Canadá) – Romance – 252 páginas.
“O Comprometido” (Alfaguara) – Viet Thanh Nguyen (Vietnã/Estados Unidos) – Romance – 360 páginas.
“Shiang – Volume 2 da Série Império de Sal” (Record) – C. F. Iggulden (Inglaterra) – Romance – 322 páginas.
“Não Sou a Filha Perfeita” (Intrínseca) – Erika L. Sánchez (Estados Unidos) – Romance – 288 páginas.
“Eu Vou, Tu Vais, Ele Vai” (Companhia das Letras) – Jenny Erpenbeck (Alemanha) – Romance – 368 páginas.
“Dupla Tentação” (Gutenberg) – Tessa Dare (Estados Unidos) – Romance – 304 páginas.
“Antes de Te Ver” (Verus) – Emily Houghton (Inglaterra) – Romance – 368 páginas.
“As Quatro Vidas de Daiyu” (Verus) – Jenny Tinghui Zhang (China/Estados Unidos) – Romance – 352 páginas.
“Onde Repousam as Mentiras” (Editora Plataforma 21) – Faridah Àbíké-Íyímídé (Inglaterra) – Romance – 512 páginas.
“Tom Lake” (Intrínseca) – Ann Patchett (Estados Unidos) – Romance – 368 páginas.
“A Família” (Autêntica Contemporânea) – Sara Mesa (Espanha) – Romance – 224 páginas.
“Landon & Shay – Volume 2” (Record) – Brittainy Cherry (Estados Unidos) – Romance – 352 páginas.
“Em Memória da Memória (WMF Martins Fontes) – Maria Stepánova (Rússia) – Romance – 520 páginas.
“As Heroínas” (Arqueiro) – Kristian Hannah (Estados Unidos) – Romance – 416 páginas.
“O Bebedor de Vinho de Palma e Seu Finado Fazedor de Vinho na Cidade dos Mortos” (Carambaia) – Amos Tutuola (Nigéria) – Novela – 144 páginas.
“As Chaminés Tocam o Céu – Um Conto de Natal para Crianças Velhas” (Todavia) – Jean-Claude Grumberg (França) – Novela/conto – 72 páginas.
“Literatura Infantil – Cartas ao Filho” (Companhia das Letras) – Alejandro Zambra (Chile) – Coletânea de contos e crônicas – 224 páginas.
“Voando para Casa e Outras Histórias” (José Olympio) – Ralph Ellison (Estados Unidos) – Coletânea de contos – 240 páginas.
“Mais Sombrio” (Suma) – Stephen King (Estados Unidos) – Coletânea de contos e crônicas – 528 páginas.
“Quem Vai Te Ouvir Gritar” (Suma) – Jordan Peele (Estados Unidos; organizador) e John Joseph Adams (Estados Unidos; organizador) – Coletânea de contos e crônicas – 328 páginas.
“Murdle – Volume 1” (Intrínseca) – G. T. Karber (Estados Unidos) – Coletânea de contos e desafios interativos – 328 páginas.
“A Caminho de Macondo – Ficções 1950-1966” (Record) – Gabriel García Márquez (Colômbia) – Coletânea de novelas, contos, crônicas e ensaios – 476 páginas.
“Herdeiro das Trevas – Volume 2 da Série Ascensão das Trevas” (Galera) – C. S. Pacat (Austrália) – Infantojuvenil – 490 páginas.
“O Rei Aurora – Volume 2 da Série Artefatos de Ouranos” (Seguinte) – Nisha J. Tuli (Canadá) – Infantojuvenil – 456 páginas.
“A Casa Marionne” (Livros de Alice) – J. Elle (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 440 páginas.
“Uma Janela Sombria” (Alt) – Rachel Gillig (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 424 páginas.
“Ilhas dos Deuses” (Rocco) – Amie Kaufman (Austrália) – Romance – 384 páginas.
“Conversas na Madrugada” (Paralela) – Claire Daverley (Reino Unido) – Infantojuvenil – 384 páginas.
“Maame” (Paralela) – Jessica George (Inglaterra) – Infantojuvenil – 372 páginas.
“Estrela da Sorte” (Harlequin) – Alexandria Bellefleur (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 368 páginas.
“Clube da Leitura dos Corações Solitários” (Buzz) – Lucy Gilmore (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 358 páginas.
“Minha Melhor Parte” (Alt) – Hannah Bonam-Young (Canadá) – Infantojuvenil – 352 páginas.
“Lições sobre Afogamentos” (Galera) – Effy Sayre (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 336 páginas.
“Os Caçadores do Coração Perdido” (Paralela) – Jo Segura (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 336 páginas.
“Instinto Assassino – Volume 2 da Série Os Naturais” (Alt) – Jennifer Lynn Barnes (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 328 páginas.
“O Primeiro Gato no Espaço e a Pizza (Quase) Impossível” (Baião) – Mac Barnett & Shawn Harris (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 320 páginas.
“No Calor do Momento” (Rocco) – Hannah Grace (Inglaterra) – Infantojuvenil – 304 páginas.
“Garota Tsunami” (Gutenberg) – Julian Sedgwick (Inglaterra; autor) e Chie Kutsuwada (Japão; ilustradora) – Infantojuvenil – 304 páginas.
“Morando com um Vampiro” (Intrínseca) – Jenna Levine (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 304 páginas.
“Hora de Acordar – Volume 3 da Série Five Night at Freddy´s: Pavores de Fazbear” (Intrínseca) – Scott Cawton, Andrea Waggener, Elley Cooper e Kelly Parra (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 256 páginas.
“Chegue Mais Perto – Volume 4 da Série Five Night at Freddy´s: Pavores de Fazbear” (Intrínseca) – Scott Cawton, Andrea Waggener e Elley Cooper (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 224 páginas.
“Queria que Fosse Você” (Alt) – Eva Des Lauriers (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 288 páginas.
“Contos de Fadas Japoneses” (Baião) – Yei Theodora Ozaki (Inglaterra; autora) e Janaina Tokitaka (Brasil; ilustradora) – Infantojuvenil – 192 páginas.
“Verão” (Companhia das Letrinhas) – Suzy Lee (Coreia do Sul) – Infantil – 140 páginas.
“O Primeiro Passo” (Editora 34) – Bethanie Deeney Murguia (Estados Unidos) – Infantil – 36 páginas.
“O Lenço de Cetim da Mamãe” (Companhia das Letrinhas) – Chimamanda Ngozi Adichie (Nigéria; autora) e Joelle Avelino (Angola/Congo/Reino Unido; ilustradora) – Infantil – 32 páginas.
“O Luto é um Elefante” (Intrínseca) – Tamara Ellis Smith (Estados Unidos; autora) e Nancy Whitesides (Estados Unidos; ilustradora) – Infantil – 32 páginas.
“A Sopa Está Pronta” (Companhia das Letrinhas) – Susanne Strasser (Alemanha) – Infantil – 32 páginas.
POESIA BRASILEIRA:
“Geografia Íntima do Deserto” (Círculo de Poemas) – Micheliny Verunschk – 280 páginas.
“Retorno ao Ventre” (Elefante) – Jr. Bellé – 168 páginas.
“Languagem” (Iluminuras) – Edney Cielici Dias – 148 páginas.
“Pequeno Caderno Maranhense” (CEPE) – Nilson – 112 páginas.
“Ranho e Sanha” (Círculo de Poemas) – Guilherme Gontijo Flores – 32 páginas.
POESIA INTERNACIONAL:
“Seremos Chamados pelo que Levamos” (Intrínseca) – Amanda Gorman (Estados Unidos) – 224 páginas.
É por isso que eu sempre digo: enquanto o mundo gira, a gente lê. Fazer o quê? Bom Inverno a todos!
Gostou deste post e do conteúdo do Blog Bonas Histórias? Se você se interessa por informações do mercado editorial, deixe aqui seu comentário. Para acessar outras notícias dessa área, clique em Mercado Editorial. E aproveite para nos acompanhar nas redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn.