Veja a lista com as 115 principais publicações de ficção e poesia que chegaram às livrarias brasileiras no segundo bimestre desse ano.
O mundo começa a voltar à normalidade. Regressamos ao tão desejado padrão pré-pandemia! Ou deveria falar indesejável normal, hein?! Na Europa, temos outra vez guerra. O conflito traz a velha ameaça do uso de armas nucleares. Os Estados Unidos seguem em conflito diplomático-ideológico com a China e a Rússia ao melhor estilo Guerra Fria. A destruição ambiental continua em ritmo frenético, a temperatura não para de subir e a inflação agora se transformou em um dragão global.
No Brasil, a economia está à beira do abismo e o Governo Federal anuncia mais um passo à frente. Por falar nisso, não há corrupção por essas terras, tá? É tudo imaginação de vocês (e da imprensa golpista, claro!). A pobreza se multiplica, a violência aumenta a olhos vistos e os níveis educacionais já indecentes desabam. Pelo visto, o esforço para a chegada ao fundo do poço não foi concluído e precisará de mais um tempo para ser concretizado. Porém, quem é que se preocupa com meros detalhes estatísticos, não é mesmo? E, para completar o quadro surrealista, as viúvas do Golpe Militar se assanham e as próximas eleições prometem mais desgraças de Norte a Sul. É o nosso querido e amado país reencontrando seu lugarzinho no estimado planeta azul, senhores e senhoras.
Então quer dizer que nesse cenário de normalidade anormal só há más notícias, hein?! Não. Naninanão. Quando o assunto é literatura ficcional e literatura poética, há boas novas para celebrarmos. As engrenagens do mercado editorial brasileiro continuam girando com força nesse comecinho de 2022 e o resultado é o lançamento de ótimos e variados livros. Ou seja, a fartura à disposição dos leitores nacionais é tanto em relação à qualidade quanto à quantidade. Para os fãs da boa literatura, não poderia haver notícia melhor.
Se a maioria dos problemas do mundo não pode ser resolvida quando estamos com os olhos enfiados nos livros, ao menos podemos agradecer por passar o tempo em um universo que realmente vale a pena ser vivenciado. Não por acaso, essa é a principal proposta do Bonas Histórias. Além disso, se todos lessem mais, tenho certeza de que boa parte dos problemas mundanos seria minimizada ou mesmo resolvida. No mínimo as discussões seriam travadas em um patamar mais elevado de refinamento, cultura e sapiência, o que já seria uma evolução considerável.
Foram tantas as publicações interessantes no campo da ficção e da poesia em março e abril de 2022 que não consegui manter o número máximo de 100 lançamentos na lista bimestral da coluna Mercado Editorial. Excepcionalmente, estendi a quantia dessa vez para 115 títulos. É a primeira vez que ultrapassamos uma centena de novas obras em nosso levantamento, o que indica a força das engrenagens da indústria editorial nos últimos meses.
Na nova relação de livros recém-publicados e de obras republicadas no Brasil, temos ficção brasileira contemporânea, literatura nacional clássica, romance internacional, novela gringa, literatura infantojuvenil, antologia poética, coletânea de contos e coleção de crônicas e ensaios. Desses títulos, vou comentar agora os dez livros que mais chamaram minha atenção.
Vamos começar essa conversa pela literatura brasileira. Os dois romances nacionais que destaco são “Inventário do Azul” (Alfaguara), o mais recente trabalho de João Anzanello Carrascoza, e “Enervadas” (Carambaia), obra clássica de Chrysanthème que ganhou uma nova edição.
Em “Inventário do Azul”, Carrascoza, um dos meus autores favoritos, apresenta um narrador de meia-idade que expõe os erros e acertos de sua trajetória de vida. Misturando passagens autobiográficas e muitos trechos estritamente ficcionais, o escritor paulista delineia de maneira não linear o passado conturbado de sua personagem.
“Enervadas” é, por sua vez, o livro mais famoso de Chrysanthème, uma das primeiras romancistas brasileiras. Publicado há exatamente cem anos, em 1922, esse romance tece uma crônica ácida sobre o machismo da sociedade carioca durante a República Velha e confere uma visão bem-humorada das extravagâncias da aristocracia nacional da época. Ou seja, é um clássico imperdível que ganha agora uma edição revisada e comentada em comemoração ao seu centenário de lançamento. Viva Chrysanthème!
Pulando para a prateleira da literatura estrangeira, encontramos quatro romances indiscutivelmente incríveis: “Outlander – Um Sopro de Neve e Cinzas” (Arqueiro), nova parte da saga histórica da norte-americana Diana Gabaldon; “Sobrevidas” (Companhia das Letras), drama emocionante e instigante do tanzaniano Abdulrazak Gurnah; “Kim Jiyoung, Nascida em 1982” (Intrínseca), best-seller internacional da sul-coreana Cho Nam-joo; e “A Substituição ou As Regras do Tagame” (Estação Liberdade), último grande sucesso de Kenzaburo Oe a ganhar tradução para o português.
“Outlander – Um Sopro de Neve e Cinzas” dá continuidade à interminável aventura de Claire Randall pela Escócia do século XVIII. Cheguei a comentar em 2015, na coluna Livros – Crítica Literária, "Outlander - A Viajante do Tempo" (Saída de Emergência), o romance de abertura da saga criada por Diana Gabaldon. Apesar de ter achado a trama maravilhosa, não tive fôlego para ler sua continuação. Afinal, são nove romances até agora com cerca de mil páginas cada um. “Outlander – Um Sopro de Neve e Cinzas” é o sexto livro da série e é também o mais volumoso (tem quase 1.200 páginas). Por isso, boa leitura para quem se aventurar por essa coleção de tijolões.
Em “Sobrevidas”, Abdulrazak Gurnah, o mais recente vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, escancara o horror que foi a colonização europeia no continente africano ao longo dos séculos XIX e XX. A partir dos dramas individuais das personagens do romance, o escritor mostra o quanto as decisões geopolíticas do Velho Continente impactaram a vida de seus conterrâneos. Esse é um livro com doses elevadas de violência, opressão e injustiça, mas também com pitadas generosas de amor e esperança. Sensacional!
O sucesso internacional de “Kim Jiyoung, Nascida em 1982”, romance de Cho Nam-joo, vem na esteira da avalanche artística chamada Hallyu ou a Onda Coreana. Além do cinema (“Parasita”), da televisão (“Round 6”) e da música e da dança (K-Pop), agora assistimos à invasão da cultura sul-coreana também na literatura. E nesse livro, Cho Nam-joo mostra o quão difícil pode ser o dia a dia de seus compatriotas, principalmente o das mulheres. Kim Jiyoung é uma jovem mãe que vive em Seul e precisa superar o machismo, o conservadorismo e a injustiça social de seu país.
Ainda falando em literatura asiática, destaco “A Substituição ou As Regras do Tagame”, uma das principais obras recentes de Kenzaburo Oe, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1994. Esse livro foi publicado em 2012 no Japão e até então esperávamos sua tradução para o português. Graças à Editora Estação Liberdade, agora temos a versão em nosso idioma do drama de uma família mergulhada no cenário artístico japonês e com desavenças sérias com a máfia local. Como fã de Kenzaburo Oe desde que li “Uma Questão Pessoal” (Companhia das Letras) e “O Grito Silencioso” (Francisco Alves), não preciso dizer que aguardava a publicação dessa obra por aqui há muito tempo.
Na estante dos títulos infantojuvenis, minhas sugestões vão para “Pão na Chapa” (Companhia das Letrinhas), parceria do poeta Fabrício Corsaletti com a ilustradora Ana Matsusaki, e “Gente Legal Está em Todo Lugar” (José Olympio), novo trabalho da norte-americana Alice Walker. Repare que tive a preocupação de selecionar uma obra nacional e poética e uma obra estrangeira e em prosa. Portanto, não há desculpas para quem deseja dar publicações de qualidade para os leitores mirins.
Em “Pão na Chapa”, Fabrício Corsaletti, um dos principais cronistas e poetas do Brasil na atualidade, dá vazão ao seu lado de escritor infantil/infantojuvenil. Quem disse que seus livros para a criançada deveriam ficar restritos aos presentes para os sobrinhos, hein?! Ainda bem que ele começou a lançar, nos últimos anos, suas obras nessa linha para os demais meninos e meninas do país. Dividido em três partes, os poemas de “Pão na Chapa” retratam os vários momentos bonitos da rotina cotidiana. Ou seja, é uma obra simples, mas profunda.
“Gente Legal Está em Todo Lugar” mostra o quão variado (e excepcional) é o trabalho literário de Alice Walker, uma das principais escritoras contemporâneas em língua inglesa. Ela produz romances, coletâneas de contos, coleções de crônicas e ensaios, antologias poéticas e, por que não, literatura infantojuvenil com a mesma qualidade. Em “Gente Legal Está em Todo Lugar”, Walker percorre vários países atrás de pessoas de alma grandiosa e indivíduos com histórias exemplares. As ilustrações são de Quim Torres. Impossível não se emocionar com o conteúdo e com as imagens dessa obra.
E antes de encerrarmos essa rápida viagem pelos lançamentos bimestrais do mercado editorial brasileiro, vamos dar uma paradinha na prateleira dos livros voltados para o fazer literário. As boas novas por aqui são a publicação de “Como Escrever Mesmo Estando em Pânico” (Europa), de Carolina Zuppo Abed, e o lançamento da versão em português de “Por que Escrever?” (Companhia das Letras), de Philip Roth.
“Como Escrever Mesmo Estando em Pânico” é a quarta publicação de Carolina Zuppo Abed, escritora e professora de Escrita Criativa. Depois da coletânea de contos “Tecle 2 para Esquecer” (Patuá), de 2017, da coleção fotográfica e poética de “Menos o Mar” (Carapaça), também de 2017, e da antologia poética “Passatempoemas – Desafios Verbo-lógico-matemáticos” (Quelônio), de 2020, Carolina lança dessa vez um livro direcionado para quem tem o desafio de produzir textos. O que fazer quando o bloqueio criativo impede o início ou o desenvolvimento do trabalho do ficcionista, do poeta, do produtor de conteúdo, do acadêmico, do jornalista, do estudante ou do analista encarregado de entregar um relatório? Atire a primeira pedra quem nunca parou intimidado(a) por uma folha em branco! A proposta de “Como Escrever Mesmo Estando em Pânico” é justamente orientar os diferentes tipos de escritores.
Em “Por que Escrever?”, Philip Roth apresenta sua visão sobre o ofício de escritor e os aspectos práticos e teóricos do fazer literário, além de detalhar algumas particularidades de sua biografia. São mais de trinta textos do norte-americano, autor do clássico “O Complexo de Portnoy” (Companhia das Letras). “Por que Escrever?” reúne ensaios, entrevistas, discursos e crônicas de Roth. Trata-se de um prato cheio para quem quer conhecer a vida, os comentários e os detalhes do trabalho de um dos principais escritores norte-americanos do século XX.
Confira, a seguir, a relação dos 115 principais livros que foram publicados no Brasil no segundo bimestre de 2022. Quem estiver chegando agora à coluna Mercado Editorial e não tem ideia de como é feito esse levantamento do Bonas Histórias, esclareço que selecionamos apenas obras ficcionais (romances, novelas, coletâneas de contos, coleções de crônicas e literatura infantojuvenil), antologias poéticas e ensaios relacionados ao fazer literário. Veja, portanto, a nossa lista completa dos principais lançamentos do mercado editorial nacional em março e abril de 2022.
FICÇÃO BRASILEIRA:
“Inventário do Azul” (Alfaguara) – João Anzanello Carrascoza – Romance – 344 páginas.
“Enervadas” (Carambaia) – Chrysanthème – Romance – 160 páginas.
“Motivos e Razões para Matar e Morrer” (Companhia das Letras) – Reginaldo Prandi – Romance – 336 páginas.
“Justiça Sem Limites” (Labrador) – Francisco Gomes Júnior – Romance – 336 páginas.
“Tilikum” (Melhoramentos) – Manuela Dias – Novela – 144 páginas.
“Os Coadjuvantes” (Companhia das Letras) – Clara Drummond – Novela – 112 páginas.
“Heresia – Tudo Menos Ser Amortal” (Record) – Betty Milan – Novela – 112 páginas.
“Eva” (Todavia) – Nara Vidal – Novela – 112 páginas.
“Cuidado” (Labrador) – Natalia Grimberg – Novela – 96 páginas.
“O Livro das Personagens Esquecidas” (CEPE) – Cícero Belmar – Coletânea de Contos – 144 páginas.
“Contos Sensuais e Algo Mais” (Patuá) – Martinho da Vila – Coletânea de Contos – 312 páginas.
“A Vida É Divertida” (Labrador) – J. Lopes – Coletânea de Contos – 320 páginas.
“Vuturuna” (Labrador) – Marcos Rodrigues – Coletânea de Contos – 176 páginas.
“Como Escrever Mesmo Estando em Pânico” (Europa) – Carolina Zuppo Abed – Ensaio/Coletânea de Crônicas – 144 páginas.
“Luzes do Norte” (Galera) – Giulianna Domingues – Infantojuvenil – 280 páginas.
“Capitão Flirk e o Artefato dos Cinco Elementos” (Nova Fronteira) – Marcelo Mesquita – Infantojuvenil – 136 páginas.
“Além do Desafio” (Escarlate) – Severino Rodrigues – Infantojuvenil – 96 páginas.
“O Incrível Diário do Luccas Neto” (Pixel) – Luccas Neto – Infantojuvenil – 96 páginas.
“Carolayne, Carolina e as Histórias do Diário da Menina” (Malê) – Simone Mota – Infantojuvenil – 28 páginas.
“Nando, Vô João e as Histórias de Pescador” (Globinho) – Sônia Travassos e Odilon Moraes – Infantojuvenil – 64 páginas.
“A Menina que Conversava com a Estrela” (Flamingo Edições) – Marcio Thinchinatto – Infantojuvenil – 52 páginas.
“Pão na Chapa” (Companhia das Letrinhas) – Fabrício Corsaletti e Ana Matsusaki – Infantojuvenil – 40 páginas.
“A Grande Convenção dos Sapos” (Globinho) – Leo Cunha e Ivan Zigg – Infantojuvenil – 40 páginas.
“A Palavra da Boca pra Fora” (CEPE Editora) – Clara Angélica e Rodrigo Fisher – Infantojuvenil – 36 páginas.
“Gildo Está Fora do Ritmo” (Brinque-Book) – Silvana Rando – Infantojuvenil – 32 páginas.
“A Melhor Mãe do Mundo” (Companhia das Letrinhas) – Nina Rizzi e Veridiana Scarpelli – Infantojuvenil – 32 páginas.
“Uma Bibliotecária Maluquinha” (Malê) – Zetó e Reinaldo Lee – Infantojuvenil – 28 páginas.
FICÇÃO INTERNACIONAL:
“Outlander – Um Sopro de Neve e Cinzas” (Arqueiro) – Diana Gabaldon (Estados Unidos) – romance – 1.168 páginas
“Sobrevidas” (Companhia das Letras) – Abdulrazak Gurnah (Tanzânia) – Romance – 336 páginas.
“A Substituição ou As Regras do Tagame” (Estação Liberdade) – Kenzaburo Oe (Japão) – Romance – 352 páginas.
“Água Fresca para as Flores” (Intrínseca) – Valérie Perrin (França) – Romance – 480 páginas.
“Sra. Hemingway” (Bertrand Brasil) – Naomi Wood (Inglaterra) – Romance – 294 páginas.
“O Coração é o Último a Morrer” (Rocco) – Margaret Atwood (Canadá) – Romance – 416 páginas.
“Alpha Girls” (Agir) – Julian Guthrie (Estados Unidos) – Romance – 288 páginas.
“A Espiã da Realeza” (Arqueiro) – Rhys Bowen (Inglaterra) – Romance – 272 páginas.
“Uma Rosa Só” (Companhia das Letras) – Muriel Barbery (Marrocos/França) – Romance – 176 páginas.
“Dicionário dos Demônios” (Darkside) – M. Belanger (Estados Unidos) – Romance – 528 páginas.
“Meu Policial” (Melhoramentos) – Bethan Roberts (Inglaterra) – Romance – 280 páginas.
“Pecados Mortais” (Trama) – Maria Grund (Suécia) – Romance – 336 páginas.
“Um Sinal dos Céus” (Bertrand Brasil) – Nora Roberts (Estados Unidos) – Romance – 490 páginas.
“A Menina do Outro Lado – Volume 6” (Darkside) – Nagabe (Japão) – Romance – 180 páginas.
“Órbita de Inverno” (Suma) – Everina Maxwell (Inglaterra) – Romance – 360 páginas.
“M, o Homem da Providência” (Intrínseca) – Antonio Scurati (Itália) – Romance – 608 páginas.
“A Luz na Escuridão” (Alt) – Sharon Cameron (Estados Unidos) – Romance – 448 páginas.
“Segunda Casa” (Todavia) – Rachel Cusk (Inglaterra/Canadá) – Romance – 168 páginas.
“Antes que o Café Esfrie” (Valentina) – Toshikazu Kawaguchi (Japão) – Romance – 208 páginas.
“Maisie Dobbs” (Arqueiro) – Jacqueline Winspear (Inglaterra) – Romance – 304 páginas.
“Me Encrenquei de Novo” (L&PM Editores) – Melvin Burgess (Inglaterra) – Romance – 264 páginas.
“O Fogo da Perdição – A Lenda dos Quatro Soldados” (Record) – Elizabeth Hoyt (Estados Unidos) – Romance – 336 páginas.
“Sete Anos de Escuridão” (Todavia) – Jeong You-jeong (Coreia do Sul) – Romance – 416 páginas.
“Fim de Jogo” (Arqueiro) – Daniel Cole (Inglaterra) – Romance – 304 páginas.
“Em Um Porão Escuro” (Trama) – Cara Hunter (Inglaterra) – Romance – 376 páginas.
“A Metade Fantasma” (Companhia das Letras) – Alan Pauls (Argentina) – Romance – 328 páginas.
“A Camareira” (Intrínseca) – Nita Prose (Canadá) – Romance – 336 páginas.
“O Rei Pálido” (Companhia das Letras) – David Foster Wallace (Estados Unidos) – Romance – 608 páginas.
“A Reabilitação” (Globo Livros) – Leslie Jamison (Estados Unidos) – Romance – 496 páginas.
“Nunca” (Arqueiro) – Ken Follett (País de Gales) – Romance – 624 páginas.
“Iluminadas” (Intrínseca) – Lauren Beukes (África do Sul) – Romance – 400 páginas.
“O Poderoso Chefão” (Record) – Mario Puzo (Estados Unidos) – Romance – 518 páginas.
“Natureza Morta” (Arqueiro) – Louise Penny (Canadá) – Romance – 304 páginas.
“A Filha Única” (Todavia) – Guadalupe Nettel (México) – Romance – 216 páginas.
“Silêncio na Floresta” (Arqueiro) – Harlan Coben (Estados Unidos) – Romance – 352 páginas.
“O Pequeno Caderno das Coisas Não Ditas” (Verus) – Clare Pooley (Inglaterra) – Romance – 364 páginas.
“Procurando Jane” (Paralela) – Heather Marshall (Canadá) – Romance – 328 páginas.
“O Diário de Paris” (Buzz) – Jordyn Taylor (Estados Unidos) – Romance – 264 páginas.
“Encontros e Desencontros em Compostela” (Record) – Graeme Simsion (Nova Zelândia) e Anne Buist (Austrália) – Romance – 406 páginas.
“Os Quatro Ventos” (Arqueiro) – Kristin Hannah (Estados Unidos) – Romance – 384 páginas.
“Manual de Assassinato Para Boas Garotas” (Intrínseca) – Holly Jackson (Inglaterra) – Romance – 448 páginas.
“Os Dois Duques de Wyndham” (Arqueiro) – Julia Quinn (Estados Unidos) – Romance – 560 páginas.
“O Visconde que me Amava” (Arqueiro) – Julia Quinn (Estados Unidos) – Romance – 304 páginas.
“A Dor do Meu Segredo” (Trama) – Robyn Gigl (Estados Unidos) – Romance – 320 páginas.
“Os Vigias de Sangomar” (Malê) – Fatou Diome (Senegal) – Romance – 328 páginas.
“Aconteceu Naquele Verão” (Intrínseca) – Tessa Bailey (Estados Unidos) – Romance – 448 páginas.
“A Música Perdida” (Verus) – Chris Cander (Estados Unidos) – Romance – 308 páginas.
“O Incrível Garoto da Parada do Apito” (Globo Livros) – Fannie Flagg (Estados Unidos) – Romance – 320 páginas.
“Instruções Para Dançar” (Arqueiro) – Nicola Yoon (Jamaica) – Romance – 256 páginas.
“Obras Completas de Adolfo Bioy Casares – Volume C” (Biblioteca Azul) – Adolfo Bioy Casares (Argentina) – Coletânea ficcional – 952 páginas.
“Padre Sérgio” (Companhia das Letras) – Liev Tolstói (Rússia) – Novela – 120 páginas.
“O Acontecimento” (Fósforo) – Annie Ernaux (França) – Novela – 80 páginas.
“O Crepúsculo do Mundo” (Todavia) – Werner Herzog (Alemanha) – Novela – 96 páginas.
“A Tempestade” (Penguin Companhia) – William Shakespeare (Inglaterra) – Peça teatral – 280 páginas.
“Contos de Fantasia Chineses” (Moinhos) – Yao Feng (China) – Coletânea de Contos – 400 páginas.
“Pássaros na Boca e Sete Casas Vazias” (Fósforo) – Schweblin Samanta (Argentina) – Coletânea de Contos – 280 páginas.
“Babel África” (Globinho) – Muriel Bloch (França), Angélique Kidjo (Benin), Nei Lopes (Brasil) e outros – Coletânea de Contos – 360 páginas.
“O Legado” (Paralela) – Elle Kennedy (Canadá) – Coletânea de Contos – 296 páginas.
“Magnus Chase e os Deuses de Asgard – 9 Contos de Nove Mundos” (Intrínseca) – Rick Riordan (Estados Unidos) – Coletânea de Contos – 176 páginas.
“Quando Deixamos de Entender o Mundo” (Todavia) – Benjamín Labatut (Holanda/Chile) – Coletânea de Crônicas – 176 páginas.
“Por que Escrever?” (Companhia das Letras) – Philip Roth (Estados Unidos) – Coletânea de Crônicas/Ensaios – 568 páginas.
“Moksha” (Biblioteca Azul) – Aldous Huxley (Inglaterra) – Coletânea de Crônicas/Contos/Ensaios – 484 páginas.
“Sob o Signo de Saturno” (Companhia das Letras) – Susan Sontag (Estados Unidos) – Ensaio – 192 páginas.
“Reflexões sobre a Guilhotina” (Record) – Albert Camus (Argélia/França) – Ensaio – 96 páginas.
“Sobre a Violência” (Civilização Brasileira) – Hannah Arendt (Alemanha) – Ensaio – 154 páginas.
“Viúva de Ferro” (Intrínseca) – Xiran Jay Zhao (China/Canadá) – Infantojuvenil – 480 páginas.
“O Herdeiro Perdido – Jogos de Herança 2” (Alt) – Jennifer Lynn Barnes (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 432 páginas.
“A Ponte Entre Reinos” (Seguinte) – Danielle L. Jensen (Canadá) – Infantojuvenil – 416 páginas.
“Não Nasci Para Agradar” (Intrínseca) – Michelle Quach (Chica/Vietnã/Estados Unidos) – Infantojuvenil – 400 páginas.
“Heartstopper – Um Passo Adiante – Volume 3” (Seguinte) – Alice Oseman (Inglaterra) – Infantojuvenil – 384 páginas.
“Os Reinos Partidos – Volume 2 da Trilogia Legado” (Galera) – N. K. Jemisin (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 378 páginas.
“Amari e Os Irmãos da Noite” (Seguinte) – B. B. Alston (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 368 páginas.
“Desafiando os Mundos” (Rocco) – Claudia Gray (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 352 páginas.
“Você Ligou para o Sam” (Alt) – Dustin Thao (Vietnã/Estados Unidos) – Infantojuvenil – 352 páginas.
“Meu Lugar ao Sol” (Alt) – Leah Johnson (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 304 páginas.
“Tithe – Volume 1 da Coleção Contos de Fadas Modernos” (Galera) – Holly Black (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 252 páginas.
“Gente Legal Está em Todo Lugar” (José Olympio) – Alice Walker (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 56 páginas.
“Eu Quero Um Cachorro” (Pequena Zahar) – Jon Agee (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 48 páginas.
“Eu Prometo” (Rocquinho) – Lebron James (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 40 páginas.
“Preciso de Espaço” (Brinque-Book) – Philip Bunting (Inglaterra/Austrália) – Infantojuvenil – 36 páginas.
“Samira e os Esqueletos” (Brinque-Book) – Camilla Kuhn (Noruega) – Infantojuvenil – 36 páginas.
POESIA BRASILEIRA:
“Poemas Reunidos” (Fósforo) – Miriam Alves – 384 páginas.
“Dança Para Cavalos” (Fósforo) – Ana Estaregui – 88 páginas.
POESIA INTERNACIONAL:
“Não Acredito no Eco dos Trovões” (Moinhos) – Bei Dao (China) – 96 páginas.
“Uma Carta de Amor Escrita Por Mulheres Sensíveis” (Record) – Brittainy Cherry & Kandi Steiner (Estados Unidos) – 96 páginas.
“O Além da Montanha” (Moinhos) – Yao Feng (China) – 128 páginas.
No finalzinho de junho, retornarei à coluna Mercado Editorial para apresentar os lançamentos do terceiro bimestre de 2022 no Brasil. Não perca as novidades do setor editorial de nosso país nem os demais posts do Bonas Histórias. Até a próxima!
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