Confira os 75 principais títulos de ficção e poesia que foram publicados no Brasil no último bimestre desse ano.
O final de ano não é tradicionalmente um período de muitos lançamentos para o Mercado Editorial. As editoras brasileiras preferem publicar suas novidades até o finalzinho de outubro ou no mais tardar até a primeira quinzena de novembro. Depois, elas só voltam a intensificar a entrega de novos livros em fevereiro ou março. Em outras palavras, esperam o Carnaval passar. Não dá para criticá-las – o ano só começa para valer, aqui no lado de baixo do Equador, após os festejos carnavalescos (com pandemia ou sem pandemia). Portanto, não espere, caro fã de literatura, muitos títulos sendo lançados nesse último bimestre de 2021 (nem mesmo no primeiro bimestre de 2022).
Se não dá para termos quantidade, a boa notícia é que dá para esperarmos sim qualidade. E foi o que vimos nas livrarias nacionais em novembro e dezembro. Trago, nesse post do Bonas Histórias, os 75 principais livros recém-lançados em nosso país nas categorias romance, novela, coletâneas de contos, crônicas e ensaios, literatura infantojuvenil e antologias poéticas. Dessa lista, uma exclusividade da coluna Mercado Editorial, gostaria de destacar oito obras de autores brasileiros e oito títulos de escritores estrangeiros. Essas 16 publicações foram as que mais chamaram minha atenção nesse finalzinho de 2021. Tem muita novidade legal nas estantes de nossas livrarias, meu povo!
Começo meus destaques pela literatura brasileira. Na seção dos romances, os principais lançamentos são “Véspera” (Record), terceira publicação ficcional de Carla Madeira, e “O Obsceno Sono dos Ciprestes” (Autêntica), terceira narrativa longa de Alex Sens. Carla e Alex estão entre os principais autores nacionais da atualidade. Ela é de Belo Horizonte, tem 57 anos e se destacou com “Tudo é Rio” (Record), de 2014, e “A Natureza da Mordida” (Quixote), de 2018. Ele é de Florianópolis (mas se mudou ainda garoto para o Sul de Minas), tem 33 anos e foi premiado com os romances “O Frágil Toque dos Mutilados” (Autêntica), de 2015, e “A Silenciosa Inclinação das Águas” (Autêntica), de 2019.
Em “Véspera”, Carla Madeira apresenta o drama de Vedina, uma mãe que, em um momento de descontrole emocional, abandona o filho por um instante. Quando retorna para buscá-lo, ela não o encontra. Esse é o ápice da agonia de uma mulher já devastada por relações familiares marcadas por violência, desamor e tumulto: casamento fracassado, pai alcóolatra, mãe controladora etc. Incrível! “O Obsceno Sono dos Ciprestes” é a terceira parte da tetralogia iniciada por “O Frágil Toque dos Mutilados” e “A Silenciosa Inclinação das Águas”. No novo romance da série, Alex Sens continua o drama de Magnólia e de sua família. Agora, a história vai para a Suécia, onde as personagens enfrentam de diferentes formas a dor do luto. Imperdível para quem já iniciou a leitura dessa coleção ficcional.
Outra grata surpresa desse final de ano foi o lançamento da novela “Refém da Memória” (E-book independente), do cineasta (e agora escritor) Helio Martins Junior. Em sua estreia na literatura, Helio traz um thriller psicológico de tirar o fôlego. A história de “Refém da Memória” é protagonizada por Lucas, um homem que acorda no vagão do metrô sem memória. Sem saber quem é, o que fazer e para onde ir, o rapaz se vê no meio de uma intriga que envolve a polícia, a Justiça, um grupo de criminosos, os médicos, a esposa e os funcionários de uma agência bancária. Gostei tanto dessa obra que não quero falar muito dela nesse momento. Em janeiro de 2022, farei um post com a análise completa desse livro de Helio Martins Junior na coluna Livros – Crítica Literária. “Refém da Memória” está disponível em formato eletrônico e é vendido na loja Kindle.
Quando o assunto é a coletânea de contos, meus destaques vão para “Anos de Chumbo e Outros Contos” (Companhia das Letras), novo título de Chico Buarque, e “Seleta – Por Pior que Pareça” (José Olympio), seleção com as melhores narrativas curtas de Marcelino Freire. Essa dupla está na minha lista de escritores brasileiros favoritos. Cada vez mais à vontade no papel de escritor ficcional, Chico Buarque mergulha, em sua nova publicação (trata-se de sua primeira coletânea de contos), na beleza, na violência, nas surpresas e nas mazelas do Rio de Janeiro. “Anos de Chumbo e Outros Contos” tem oito contos que escancaram a realidade tragicômica de nosso país. Por sua vez, “Seleta – Por Pior que Pareça” traz as principais narrativas curtas de Marcelino Freire, um dos autores mais originais e relevantes da atualidade. Os contos dessa coleção foram extraídos de “Angu de Sangue” (Ateliê Editorial), “BaléRalé” (Ateliê Editorial), “Contos Negreiros” (Record), “Rasif” (Edith), “Amar é Crime” (Edith) e “Bagageiro” (José Olympio). O próprio Marcelino se encarregou de escolher suas melhores histórias.
Ainda na área das coletâneas, mas não mais nas de contos e sim nas de crônicas, a boa nova é “A Fina Flor de Stanislaw Ponte Preta” (Companhia das Letras). Esse título reúne alguns dos textos de Stanislaw Ponte Preta, um dos mais engraçados cronistas brasileiros da metade do século XX. As crônicas de “A Fina Flor de Stanislaw Ponte Preta” foram selecionadas por Alvaro Costa e Silva a partir dos livros “Tia Zulmira e Eu” (Círculo do Livro), “Primo Altamirando e Elas” (Agir), “Rosamundo e os Outros” (Agir), “Garoto Linha Dura” (Nova Fronteira), “Febeapá” (Agir) e “Bola na Rede” (Civilização Brasileira). Ao mesmo tempo em que morremos de rir com os textos sempre inteligente de Stanislaw Ponte Preta (pseudônimo de Sérgio Porto), acabamos ficando com a impressão de que o Brasil não mudou NADA nas últimas seis, sete décadas. Chega a ser assustadora a contemporaneidade das crônicas produzidas por Ponte Preta nos anos 1950 e 1960.
Na prateleira dos livros infantojuvenis, gostaria de destacar o incrível “Minha Carta ao Mundo – Como Rastrear sua História” (Edelbra). Escrita por Heloisa Prieto, uma das mais premiadas escritoras brasileiras do universo infantil, e Victor Scatolin, poeta, performer e tradutor, essa obra é a continuação de "No Meio da Multidão – Como Encontrar Seu Poema” (Edelbra), de 2016. Além de ter uma linda edição (que me foi enviada com muita consideração por Heloisa), “Minha Carta ao Mundo – Como Rastrear sua História” apresenta uma excelente narrativa. Vou comentar esse livro com todos os detalhes que ele merece no próximo mês, aqui no Bonas Histórias. Não percam!
Por fim, meu último destaque entre os lançamentos da literatura brasileira em novembro e dezembro de 2021 é “Sonetos de Amor e Sacanagem” (Companhia das Letras), coletânea de poemas de Gregório Duvivier. Sou fã dos textos e do humor de Duvivier há algum tempo. Porém, não imaginei que ele pudesse produzir uma antologia poética tão interessante como essa. “Sonetos de Amor e Sacanagem” me lembrou (com o devido respeito pela comparação histórica) os melhores momentos de Gregório de Matos.
Agora falemos um pouco de literatura internacional. Os lançamentos de autores gringos foram o dobro dos livros publicados pelos escritores nacionais nos últimos dois meses. Em relação à qualidade, posso destacar quatro romances estrangeiros disponíveis em português: “Autobiografia do Vermelho” (Editora 34), de Anne Carson, “Sula” (Companhia das Letras), de Toni Morrison, “A História de Shuggie Bain” (Intrínseca), de Douglas Stuart, e “Lar em Chamas” (Grua), de Kamila Shamsie.
“Autobiografia do Vermelho” é o título ficcional mais conhecido da canadense Anne Carson, que enfim ganha uma edição em português. Nessa obra em prosa poética (que lembra um pouco “Os Reis”, a narrativa de estreia de Julio Cortázar), Carson reconstrói o mito grego de Gerião, monstro que Herácles desafiou. Em “Sula”, Toni Morrison, norte-americana vencedora do Prêmio Nobel de Literatura de 1993, apresenta o comovente drama de duas amigas que acabaram seguindo por caminhos diferentes na vida. Esse é o segundo romance de Morrison e um dos seus principais títulos.
A maior novidade desse bimestre é o espetacular “A História de Shuggie Bain”. Obra vencedora do Booker Prize de 2020, esse livro do escocês Douglas Stuart relata o drama de Shuggie e sua família. A narrativa se passa em Glasgow no início dos anos 1980. Diante da fome, da miséria, da violência e do abandono do pai, Shuggie Bain precisará encarar dias sombrios. Prepare-se para surpresas de tirar o sono! “Lar em Chamas”, por sua vez, é a trama da paquistanesa Kamila Shamsie que venceu o Prêmio Women’s Prize for Fiction de 2018. Essa história é protagonizada por Isma, uma jovem muçulmana de 19 anos que vive na periferia de Londres. Com a morte precoce da mãe, coube a Isma cuidar dos irmãos menores e ganhar a vida, algo com potencial para provocar um choque cultural dentro da comunidade religiosa de paquistaneses da Inglaterra.
Quando entramos na categoria das coletâneas de contos, as boas novas são: “O Círculo das Sete Pedras – Uma Coletânea de Histórias de Outlander” (Arqueiro), de Diana Gabaldon, “Contos Morais” (Companhia das Letras), de J. M. Coetzee, e “As Meninas” (Editora 34), de Liudmila Ulítskaia.
Em “O Círculo das Sete Pedras – Uma Coletânea de Histórias de Outlander”, Diana Gabaldon continua expandindo a série best-seller de “Outlander” (Saída de Emergência). A novidade é que, ao invés de lançar mais um romance tijolão, a norte-americana traz um conjunto de narrativas breves ambientado na Escócia do século XVIII, para onde a enfermeira inglesa Claire Randall foi parar após descobrir sem querer uma fenda temporal nas montanhas de Inverness. Essa série literária é incrível!!!
“Contos Morais” é um dos mais recentes trabalhos ficcionais do sul-africano vencedor do Nobel de Literatura em 2003. Mais conhecido pelos romances, J. M. Coetzee apresenta sua segunda coleção de narrativas curtas. Esse livro é uma mistura de “A Vida dos Animais” (Companhia das Letras), de 1999, e “Three Stories” (sem publicação em português), de 2014. Como é típico da literatura de Coetzee, temos histórias protagonizadas por figuras melancólicas, solitárias e com atitudes questionáveis. Além disso, esse título tem a presença de muitos (muitos!) animais (daí a lembrança de “A Vida dos Animais”).
“As Meninas” é um dos livros mais famosos de Liudmila Ulítskaia, uma das principais escritoras russas da atualidade. A partir desse trabalho primoroso realizado pela Editora 34, sempre muito cuidadosa com suas traduções, os leitores brasileiros têm acesso à primeira obra em português da Ulítskaia. Essa coletânea de contos é imperdível para quem gosta do melhor da ficção russa.
Para terminar as citações de autores internacionais, preciso falar de um lançamento infantojuvenil com potencial de vender bastante nas livrarias brasileiras. “Diário de Um Banana 16 – Bola Fora” (VR) é a mais recente publicação de Jeff Kinney. O escritor e ilustrador norte-americano não se cansa de mostrar os desafios enfrentados por Greg Heffley, um garoto ao melhor estilo “total loser”. Mesmo com todas as adversidades, o admirável Greg tenta dar a volta por cima e viver alguns momentos de êxito em sua conturbada puberdade. Essa série infantil é desde já um clássico contemporâneo do gênero.
Veja, a seguir, a listagem do Bonas Histórias com os 75 principais livros que foram publicados no Brasil no último bimestre de 2021. Para quem não conhece ainda nosso levantamento, selecionamos as obras ficcionais (romances, novelas, coletâneas de contos, coleções de crônicas, ensaios e literatura infantojuvenil) e as antologias poéticas recém-lançadas nas livrarias e lojas do país. Confira as novidades de novembro e dezembro da coluna Mercado Editorial:
FICÇÃO BRASILEIRA:
“Véspera” (Record) – Carla Madeira – Romance – 280 páginas.
“O Obsceno Sono dos Ciprestes” (Autêntica) – Alex Sens – Romance – 288 páginas.
“Atirem Direto no Meu Coração” (HarperCollins) – Ilze Scamparini – Romance – 304 páginas.
“Gente Rica – Cenas da Vida Paulistana” (Chão) – José Agudo – Romance – 200 páginas.
“O Livro dos Pequenos Nãos” (Companhia das Letras) – Heloisa Seixas – Romance – 168 páginas.
“Porco de Raça” (Darkside) – Bruno Ribeiro – Romance – 192 páginas.
“Vantagens que Encontrei na Morte do Meu Pai” (Darkside) – Paula Febbe – Romance – 224 páginas.
“O Homem que Enterrou Hitler” (Contracorrente) – Marcelo Netto e Aldo Gama – Romance – 216 páginas.
“O Amor Vem Depois” (Planeta) – Bruno Fontes e Zack Magiezi – Romance – 160 páginas.
“O Último Ancestral” (HarperCollins) – Ale Santos – Romance – 352 páginas.
“Isto Não É Um Romance” (Nova Fronteira) – Cunha de Leiradella – Novela – 120 páginas.
“Anos de Chumbo e Outros Contos” (Companhia das Letras) – Chico Buarque – Coletânea de Contos – 168 páginas.
“Seleta – Por Pior que Pareça” (José Olympio) – Marcelino Freire – Coletânea de Contos – 128 páginas.
“Eva Brava” (Fósforo) – Paulliny Tort – Coletânea de Contos – 104 páginas.
“Inventário de Predadores Domésticos” (Darkside) – Verena Cavalcanti – Coletânea de Contos – 104 páginas.
“Morto Não Fala e Outros Segredos de Necrotério” (Darkside) – Marco de Castro – Coletânea de Contos – 272 páginas.
“A Fina Flor de Stanislaw Ponte Preta” (Companhia das Letras) – Stanislaw Ponte Preta – Coletânea de Crônicas – 360 páginas.
“Vento Vadio” (Todavia) – Antônio Maria – Coletânea de Crônicas – 472 páginas.
“Vão – Trens, Marretas e Outras Histórias” (Patuá) – Jéssica Moreira – Coletânea de Crônicas e Poemas – 472 páginas.
“O Primeiro Beijo de Romeu” (Galera) – Felipe Cabral – Infantojuvenil – 434 páginas.
“A Vida Não É Uma Linha Reta” (Planeta) – Fabi Santina – Infantojuvenil – 224 páginas.
“O Império dos Mortos” (Rocco) – André Gordirro – Infantojuvenil – 400 páginas.
FICÇÃO INTERNACIONAL:
“Autobiografia do Vermelho” (Editora 34) – Anne Carson (Canadá) – Romance – 192 páginas.
“Sula” (Companhia das Letras) – Toni Morrison (Estados Unidos) – Romance – 176 páginas.
“A História de Shuggie Bain” (Intrínseca) – Douglas Stuart (Escócia) – Romance – 528 páginas.
“Lar em Chamas” (Grua) – Kamila Shamsie (Paquistão) – Romance – 288 páginas.
“Autobiografia” (Companhia das Letras) – José Luís Peixoto (Portugal) – Romance – 272 páginas.
“Luxúria” (Companhia das Letras) – Raven Leilani (Estados Unidos) – Romance – 232 páginas.
“Agora Veja Então” (Alfaguara) – Jamaica Kincaid (Antígua e Barbuda) – Romance – 144 páginas.
“O Desejo” (Arqueiro) – Nicholas Sparks (Estados Unidos) – Romance – 320 páginas.
“Procura-se Um Namorado” (Paralela) – Alexis Hall (Inglaterra) – Romance – 424 páginas.
“A Mulher das Dunas” (Estação Liberdade) – Kobo Abe (Japão) – Romance – 288 páginas.
“Escrever” (Relicário) – Marguerite Duras (França) – Romance – 148 páginas.
“De Sangue e Cinzas” (Galera) – Jennifer L. Armentrout (Estados Unidos) – Romance – 672 páginas.
“Adultos” (Bertrand Brasil) – Marian Keyes (Irlanda) – Romance – 658 páginas.
“Princípio de Karenina” (Companhia das Letras) – Afonso Cruz (Portugal) – Romance – 200 páginas.
“Mapa do Coração” (Harlequin) – Susan Wiggs (Estados Unidos) – Romance – 368 páginas.
“A Loja dos Sonhos” (Intrínseca) – Jojo Moyes (Inglaterra) – Romance – 416 páginas.
“O Paciente” (Minotauro) – Jasper DeWitt (Estados Unidos) – Romance – 192 páginas.
“SMS Para Você” (Jangada) – Sofie Cramer (Alemanha) – Romance – 340 páginas.
“Hell House – A Casa do Inferno” (Darkside) – Richard Matheson (Estados Unidos) – Romance – 320 páginas.
“O Amigo Perdido” (Rua do Sabão) – Hella Haasse (Holanda) – Romance – 136 páginas.
“Separação” (Companhia das Letras) – Katie Kitamura (Estados Unidos) – Romance – 216 páginas.
“Bem-vinda à América” (Rua do Sabão) – Linda Boström Knausgård (Suécia) – Romance – 120 páginas.
“Eu Não Sei Quem Você É” (Dublinense) – Penny Hancock (Inglaterra) – Romance – 400 páginas.
“A Rua” (Carambaia) – Ann Petry (Estados Unidos) – Romance – 412 páginas.
“A Garota e a Noite” (L&PM Editores) – Guillaume Musso (França) – Romance – 296 páginas.
“Tentação dos Bastardos – Série Irmãos Trewlove – Livro 6” (Harlequin) – Lorraine Heath (Estados Unidos) – Romance – 426 páginas.
“Cães Negros” (Companhia de Bolso) – Ian McEwan (Inglaterra) – Romance – 168 páginas.
“Meu Nome Era Eileen” (Todavia) – Ottessa Moshfegh (Estados Unidos) – Romance –272 páginas.
“Lilith – Um Romance” (Thomas Nelson Brasil) – George MacDonald (Escócia) – Romance – 384 páginas.
“Elementais” (Darkside) – Michael McDowell (Estados Unidos) – Romance – 320 páginas.
“Sardas” (HarperCollins) – Cecelia Ahern (Irlanda) – Romance – 320 páginas.
“Paixão – Livro II da Série Crave – Volume 2” (Austral Cultural) – Tracy Wolff (Estados Unidos) – Romance – 608 páginas.
“Cara ou Coroa” (Bertrand Brasil) – Jeffrey Archer (Inglaterra) – Romance – 518 páginas
“A Outra Garota Negra” (Intrínseca) – Zakiya Dalila Harris (Estados Unidos) – Romance – 384 páginas.
“Queenie” (Austral Cultural) – Candice Carty-Williams (Inglaterra) – Romance – 352 páginas.
“Rastro de Sangue – Holmes, o Maligno 4” (Darkside) – Kerri Maniscalco (Estados Unidos) – Romance – 464 páginas.
“Piranesi” (Morro Branco) – Susanna Clarke (Inglaterra) – Romance – 232 páginas.
“Destransição, Baby” (Tordesilhas) – Torrey Peters (Estados Unidos) – Romance – 320 páginas.
“O Círculo das Sete Pedras – Uma Coletânea de Histórias de Outlander” (Arqueiro) – Diana Gabaldon (Estados Unidos) – Coletânea de contos – 544 páginas.
“Contos Morais” (Companhia das Letras) – J. M. Coetzee (África do Sul) – Coletânea de contos – 152 páginas.
“As Meninas” (Editora 34) – Liudmila Ulítskaia (Rússia) – Coletânea de contos – 168 páginas.
“A Cidade de Vapor – Contos Reunidos” (Suma) – Carlos Ruiz Zafón (Espanha) – Coletânea de contos – 184 páginas.
“Mau Comportamento” (Fósforo) – Mary Gaitskill (Estados Unidos) – Coletânea de contos – 256 páginas.
“H. P. Lovecraft – Medo Clássico Volume 2” (Darkside) – H. P. Lovecraft e Virgil Finlay (Estados Unidos) – Coletânea de contos – 400 páginas.
“O Direito ao Sexo” (Todavia) – Amia Srinivasan (Bahrein) – Coletânea de ensaios – 320 páginas.
“Os Diários de Virginia Woolf – Seleção [1897 – 1941]” (Rocco) – Virginia Woolf (Inglaterra) – Memórias – 432 páginas.
“Sem Amor” (Rocco) – Alice Oseman (Inglaterra) – Infantojuvenil – 480 páginas.
“Diário de Um Banana 16 – Bola Fora” (VR) – Jeff Kinney (Estados Unidos) – Infantojuvenil – 224 páginas.
POESIA BRASILEIRA:
“Sonetos de Amor e Sacanagem” (Companhia das Letras) – Gregório Duvivier – 112 páginas.
“Risca Faca” (Demônio Negro) – Ademir Assunção – 132 páginas.
Agora a coluna Mercado Editorial só volta em 2022. Em janeiro do ano que vem, retornarei para apontar quais foram os livros mais vendidos em 2021 nas livrarias brasileiras. Enquanto 2022 não chega, continue acompanhando os demais posts do Bonas Histórias. Até a próxima!
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