top of page

Bonas Histórias

O Bonas Histórias é o blog de literatura, cultura, arte e entretenimento criado por Ricardo Bonacorci em 2014. Com um conteúdo multicultural – literatura, cinema, música, dança, teatro, exposição, pintura, gastronomia, turismo etc. –, o Blog Bonas Histórias analisa de maneira profunda e completa as boas histórias contadas no Brasil e no mundo.

bonashistorias.com.br

Ricardo Bonacorci

Nascido na cidade de São Paulo, Ricardo Bonacorci tem 44 anos e mora com um pé em Buenos Aires e outro na capital paulista. Atuando como editor de livros, escritor (ghostwriter), redator publicitário, produtor de conteúdo, crítico literário e cultural e pesquisador acadêmico, Ricardo é especialista em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão da Inovação, bacharel em Comunicação Social, licenciando em Letras-Português e pós-graduando em Formação de Escritores.  

Recomendações: Livros – Melhores Leituras do 2º Semestre de 2025

  • Foto do escritor: Ricardo Bonacorci
    Ricardo Bonacorci
  • há 1 hora
  • 11 min de leitura

Com uma coletânea de títulos de ficção, não ficção e biografia, listamos as cinco publicações mais impactantes que foram analisadas pelo blog de julho a dezembro.


Coluna Recomendações: Cinco melhores livros lidos no segundo semestre de 2025 por Ricardo Bonacorci, crítico literário do Bonas Histórias

Fim de ano é o período oficial das retrospectivas. Confesso que adoro olhar para trás e verificar o que de melhor e pior vivenciamos de janeiro a dezembro. Essa mania (chamo tal hábito de mania, tá?!) é algo que trago desde a infância. Na cada vez mais distante década de 1980, ainda molecote, ficava grudado na televisão de tubo da sala acompanhando com atenção as retrospectivas anuais das várias emissoras abertas. Minha irmã menor (beijo, Celinha) queria morrer por perder seus desenhos animados favoritos. Na adolescência, a curtição era mergulhar nas recapitulações de jornais e revistas. Aí quem ficava maluquinho comigo era meu pai, que ganhava concorrência em suas leituras. Sim, senhoras e senhores, sou de uma época em que as pessoas liam periódicos. Bons tempos aqueles!


Por causa do meu gosto um tanto peculiar pelas retrospectivas, o Bonas Histórias reúne, nesse término de 2025, alguns posts de revival. A ideia é, por supuesto, fazer um apanhado geral da mais recente temporada literário-cultural. Na semana passada, por exemplo, apresentamos os vencedores do 11º Prêmio Melhores Músicas Ruins, evento tradicional do mercado fonográfico promovido por este blog. Parabéns para Brenno & Matheus e DJ Ari SL (Orelhão de Ouro com a música “Descer pra BC”), Xand Avião e Talita Mel (Orelhão de Prata com a canção “Melzinho”) e Oruam, Zé Felipe, MC Tuto e Rodrigo do CN (Orelhão de Bronze com a faixa “Oh Garota, Quero Você Só Pra Mim”). Vamos combinar que a coluna Melhores Músicas Ruins está cada vez mais vigorosa. É de chorar de emoção, senhoras e senhores.


Agora a pegada é mais séria (eu sério?! ÀS VEZES!) e envolve a literatura. Trago para o post de hoje da coluna Recomendações as melhores leituras feitas no segundo semestre de 2025. Antes que alguém, com razão, me pergunte “mas por que uma retrospectiva literária semestral e não anual, Ricardinho?!”, já respondo na lata: “porque, na última semana de junho, apresentei as melhores leituras do primeiro semestre de 2025”. Como não quero parecer repetitivo (eu repetitivo?! NUNCA!), achei por bem concentrar a avaliação nas obras consumidas de julho a dezembro. Justo. Muito justo. Justíssimo!


Para começo de conversa (sim, ainda estamos no início desta prosa – senta que lá vem história!), informo que li aproximadamente três dezenas de obras neste semestre que está rumando ao crepúsculo. Se você achou muito a média de cinco títulos por mês (é pouco mais de um por semana), saiba que esse número é baixo para o meu padrão. Não se esqueça que trabalho com crítica literária (a coluna Livros – Crítica Literária está aí para comprovar), edição de livros (na EV Publicações) e produção de conteúdo (na Epifania Comunicação Integrada). Ou seja, minha rotina profissional exige naturalmente leitura em tempo integral. À título de comparação, de janeiro a junho, conheci 35 novos livros (média aproximada de seis por mês). Se o ponto de referência for meu histórico dos últimos cinco anos (consumo de 48 publicações semestrais, o que dá oito mensais ou duas semanais), a queda é até mais acentuada.


Melhores leituras do segundo semestre por Ricardo Bonacorci, autor do Bonas Histórias, blog de literatura, cultura, arte e entretenimento

Quando dou a dimensão das minhas leituras, juro que não a faço para me vangloriar. Até porque, tenho a ciência de que, na minha profissão, esse tipo de coisa é mera obrigação. Como posso escrever, editar e analisar livros com qualidade se não invisto na quantidade do meu repertório literário, né? Além do mais, em uma sociedade cada vez mais audiovisual como a nossa, quem disse que ter hábitos de leitura é algo bem-visto pelas pessoas, hein?! Claro que não! Muitas vezes, me sinto um ET consumindo jornais, revistas e livros em grande escala. Prova disso é que quando conheço uma bela dama, seja En La Ciudad de La Furia, seja na Selva de Pedra, escondo o quanto posso minha compulsão jornalístico-literária. Há coisas da minha personalidade que a candidata à Senhora Bonacorci não precisa saber logo de cara.  


Apesar da ligeira diminuição do ritmo de leitura neste semestre, reconheço que tive muita felicidade com a qualidade do que consumi de julho para cá. Em outras palavras, a queda quantitativa não implicou em perda qualitativa. Ufa! Assim, apresento, aos leitores do Bonas Histórias que procuram ótimas sugestões de aquisição nas livrarias nacionais, as cinco obras que mais gostei nos últimos seis meses. É bom dizer que entre as publicações que mais mexeram comigo há um pouco de tudo: ficção (tanto romance quanto novela), não ficção (ensaio e crônica) e biografia (com dicas de gestão e empreendedorismo e boas doses de autoajuda e receitas culinárias). Por outro lado, essa variedade não se repetiu quando olhamos para a data de publicação e para a nacionalidade das obras do ranking. No top 5, só há representantes contemporâneos (todos foram lançados nos últimos sete anos) e exemplares da literatura brasileira e da literatura norte-americana.


Feita essa introdução (longa, reconheço!), acredito que já estamos preparados para adentrar na coletânea de melhores leituras semestrais do Bonas Histórias. Inicialmente, comentarei com mais detalhes os cinco títulos que mais apreciei. Na sequência, de lambuja, citarei os exemplares que ficaram da sexta à décima posição no meu ranking pessoal. Portanto, além do top 5, revelarei com certa timidez o top 10.


Respeitando o clima de suspense (que rufam os tambores!), elemento essencial de uma boa narrativa, listo agora os livros por ordem crescente de importância. Aí vamos nós, senhoras e senhores, pelo mundo do melhor da literatura na segunda metade de 2025:


5º Lugar: A Empregada – Freida McFadden – Romance – Arqueiro – Literatura norte-americana – Thriller dramático – 2022 – 304 páginas.


Livro A Empregada de Freida McFadden

Uma das boas surpresas semestrais foi “A Empregada” (Arqueiro), best-seller internacional de Freida McFadden. A jovem romancista norte-americana criou um thriller ágil, surpreendente e com várias reviravoltas. O que mais gostei foi da construção das personagens (quase sempre redondas) e da temática (muito em voga atualmente – só não falo o que é para não dar o spoiler). Assim, acompanhamos o drama psicológico de Millie Calloway, uma bonita funcionária doméstica. A moça padece nas mãos de Nina Winchester, uma patroa rica, amalucada e extremamente ciumenta. O que era para ser o emprego dos sonhos se transforma em um pesadelo para Millie.


O interessante deste livro foi sua ascensão meteórica ao posto de um dos mais vendidos dos Estados Unidos. “A Empregada” foi publicado inicialmente em e-book por uma editora inglesa em abril de 2022. A receptividade do público foi tão positiva que, já em agosto daquele ano, ele foi lançado em versão física nas livrarias norte-americanas. Rapidamente, o primeiro romance comercial de McFadden entrou na prestigiada lista dos mais comercializados do New York Times, ficando 60 semanas por lá. No Brasil, ele alcançou a liderança em vendas entre os títulos ficcionais em 2025.


Talvez a prova maior da excelência desta história esteja no fato de que a trama de “A Empregada” foi adaptada há pouco para o cinema. Querendo ou não, o livro que vai para as telonas ganha o certificado de qualidade do mercado editorial. E, por falar nisso, este longa-metragem estreará nas próximas semanas no circuito brasileiro de cinema. Que tal ler a obra literária antes de correr para as salas de projeção, hein? Posso dizer que já fiz isso. Agora só me falta conhecer o segundo e o terceiro volumes desta saga. Saga? É isso mesmo! Diante do enorme sucesso, Freida McFadden deu sequência à sua trama mais famosa. Os dois novos títulos protagonizados pela carismática e corajosa Millie Calloway são: “O Segredo da Empregada” (Arqueiro) e “A Empregada Está de Olho” (Arqueiro).


4º Lugar: Copo Vazio – Natalia Timerman – Novela – Todavia – Literatura Brasileira – Drama psicológico – 2021 – 144 páginas.


Livro Copo Vazio de Natalia Timerman

Um dos maiores sucessos comerciais da literatura brasileira desta década é Copo Vazio” (Todavia), novela de Natalia Timerman. Esta obra narra o drama sentimental de uma mulher vítima de ghosting. Vamos combinar que essa temática é extremamente contemporânea, não é?! Atire a primeira pedra quem ainda não passou por isso (beijo, Sub-30). Publicado em fevereiro de 2021, esse livro catapultou a carreira de romancista da médica psiquiatra e psicoterapeuta paulistana. Assim, graças ao êxito deste título perante o público leitor e a crítica literária, nosso país ganhou uma belíssima autora ficcional. Saravá!


O enredo de “Copo Vazio” gira em torno da vida sentimental de Mirela, uma arquiteta paulistana de 32 anos. Bem-sucedida e com a situação financeira confortável, a moça entra num aplicativo de relacionamento para aplacar a solidão momentânea. Lá, o primeiro cara que conhece virtualmente é Pedro, um mineiro bonitão que está em São Paulo fazendo doutorado em Ciências Políticas. O bate-papo flui, eles se encontram presencialmente, curtem a companhia um do outro e vão para a cama. Instantaneamente, Mirela se apaixona por Pedro e começa a namorá-lo de maneira séria. Até o dia em que ele desaparece sem dar explicações e nunca mais responde às suas mensagens. A partir daí, a arquiteta entra em depressão.


Com temática atual, personagens ficcionais bastante verossímeis, protagonista e antagonista contraditórios, excelente ritmo narrativo, prosa elegante, profundidade dramática, narradora pouco confiável, entrelaçamento de espaço temporal, mistura de realidades e desfecho aberto, “Copo Vazio” é uma novela com várias camadas literárias que valoriza a inteligência dos leitores. Gostei tanto deste livro de Timerman que pensei que ele seria o melhor deste semestre. Contudo, tal qual um bom suspense psicológico com surpresas e reviravoltas nas últimas páginas, surgiram nas semanas derradeiras de 2025 alguns títulos não ficcionais que o suplantaram. Durmamos com essa bomba, senhoras e senhores.   


3º Lugar: Talvez Você Deva Conversar com Alguém – Lori Gottlieb – Crônica – Vestígio – Não ficção norte-americana – Biografia/Crônica/Ensaio – 2019 – 448 página.


Livro Talvez Você Deva Conversar com Alguém de Lori Gottlieb

Na primeira sexta-feira de dezembro, peguei “Talvez Você Deva Conversar com Alguém” (Vestígio) emprestado com minha irmã. Sem nada para ler naquele final de semana, queria uma boa companhia literária. E Celinha (também conhecida como Marcela, a responsável pela coluna Dança e diretora da Dança & Expressão) me sugeriu sua mais recente aquisição, que ela sequer tinha aberto. Admito que conhecia apenas de nome essa obra de Lori Gottlieb. Afinal, estamos falando de um best-seller internacional que está entre os títulos não ficcionais mais comercializados no Brasil neste ano. Contudo, confesso envergonhado que não esperava muita coisa desta leitura. Na minha visão um tanto leiga sobre as novidades das demais estantes das livrarias (sou especialista em ficção, única prateleira que navego sem o uso de equipamentos), acreditava se tratar de um mero sucesso comercial com pouca qualidade. Nada mais equivocado da minha parte.


Só precisei ler três capítulos de “Talvez Você Deva Conversar com Alguém” para compreender a riqueza de seu texto e não o largar mais. Nesse livro sincero, inteligente e sagaz, Lori Gottlieb, terapeuta norte-americana que trabalhou por muitos anos como assistente de redação em séries de televisão, aborda um momento crítico de sua vida: a depressão causada pelo término repentino de um relacionamento amoroso. Na véspera de se casar com o namorado visto até então como perfeito, ela descobre que ele não quer viver com uma criança pequena. A escritora é mãe de um menino de oito anos. Assim, eles terminam, o que causa uma enorme dor em Lori, que afeta sua saúde física e mental e seu desempenho profissional.


O mais legal de “Talvez Você Deva Conversar com Alguém” (exatamente o que o torna uma leitura tão envolvente) é a multiplicidade de faces desta narrativa. Acompanhamos não apenas o drama presente da terapeuta como seu passado. Além disso, ela descreve os tipos mais inusitados que atendeu (sem revelar, obviamente, a identidade real dos pacientes), as descobertas feitas quando se sentou no divã (dessa vez no papel de atendida), os bastidores da televisão norte-americana (lembremos que ela foi assistente de redação de seriados famosos como “Friends” e “Plantão Médico”) e alguns conceitos da psicanálise (de um jeito simples e didático).


Em suma, esse livro é uma conversa franca e extremamente perspicaz sobre a importância de se fazer terapia. Ao percorrer as páginas desta publicação, conhecemos a dinâmica das boas conversas terapêuticas e algumas das neuras contemporâneas da nossa sociedade. Curti tanto essa leitura que quero analisá-la em janeiro na coluna Livros – Crítica Literária. Aguardem novidades sobre “Talvez Você Deva Conversar com Alguém” para as próximas semanas.   


2º Lugar: Se a Vida Tivesse Receita – Silvia Leite – Biografia – EV Publicações – Não ficção brasileira – Autobiografia/Negócios/Autoajuda – 2025 – 200 páginas.


Livro Se a Vida Tivesse Receita de Silvia Leite

Na segunda posição do ranking dos melhores livros analisados pelo Bonas Histórias no segundo semestre de 2025, temos “Se a Vida Tivesse Receita” (EV Publicações), a autobiografia de Silvia Leite. Sem risco de cair no exagero, afirmo com segurança que esta é a história real mais sensacional que conheci nos últimos anos. A trajetória pessoal e profissional da autora, uma das mais inovadoras empresárias paulistanas do setor de doces congelados, até parece uma novela (e poderia virar filme). Os altos e baixos, com tragédias, reinícios e superações em todas as fases da vida, emocionam os leitores mais exigentes. E olha que quem está falando/escrevendo isso é alguém que normalmente não curte tanto assim biografia. Porém, o jeito franco e direto como Silvia narra seu passado é digno de elogios intermináveis. Impossível não ficar seu fã. 


Para quem não sabe, a escritora foi a inventora de algumas sobremesas geladas mais amadas pelos brasileiros. Fazem parte das criações icônicas de Silvia Leite a torta holandesa, a torta alemã, o gelado inglês e o creme holandês. Aposto que você não sabia que foi uma conterrânea nossa a responsável por desenvolver esses doces, né? Falo por mim: eu não conhecia as particularidades da confeitaria nacional antes de ler “Se a Vida Tivesse Receita”. Curiosamente, esse não é o aspecto mais impactante desta leitura. Na minha visão, o grande feito da autora foi ter criado a Holandesa & Cia, a maior empresa de sobremesas congeladas do país em meados dos anos 2000. E Silvia fez isso a partir das receitas confeccionadas na cozinha residencial. Incrível!


Lançado em julho deste ano pela EV Publicações, “Se a Vida Tivesse Receita” é uma obra híbrida. Além de narrar os desafios familiares e profissionais de Silvia, ele apresenta lições de empreendedorismo, debate conceitos de gestão empresarial, mostra a evolução da indústria nacional de sobremesas congeladas, oferece pitadas de autoajuda e, claro, encanta os apaixonados pela culinária com algumas receitas que fazem os leitores salivarem. Isso tudo em um projeto gráfico que merece os aplausos do mercado editorial. Em outras palavras, esse livro é perfeito: reúne temas variados, conteúdo riquíssimo, uma história inacreditável e visual impressionante. O que mais podemos querer de uma obra literária, hein?


1º Lugar: Como as Democracias Morrem – Steven Levitsky e Daniel Ziblatt – Ensaio – Zahar – Não ficção norte-americana – Política – 2018 – 272 páginas.


Livro Como as Democracias Morrem de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt

A publicação mais impactante desse semestre foi “Como as Democracias Morrem” (Zahar), ensaio político dos norte-americanos Steven Levitsky e Daniel Ziblatt. A partir de estudos reais, a dupla de cientistas políticos da Universidade Harvard descreve o passo a passo de como os líderes autoritários contemporâneos fazem para matar ou enfraquecer as instituições democráticas de seus países. Assim, podem governar com maiores poderes, sem temer a interferência ou a influência da Justiça, do Legislativo, da mídia e da sociedade civil. Ao invés de darem golpes armados e/ou recorrerem às forças militares, como ocorria nas décadas de 1960, 1970 e 1980, os déspotas do século XXI corroem pouco a pouco o sistema político para que ninguém reclame da usurpação de poder. Aí quando a sociedade percebe, o país já está de mãos amarradas, sendo comandado por um ditador que usa roupas (pseudo)democráticas. 


O mais assustador do livro de Levitsky e Ziblatt é que o método traiçoeiro para destruir a democracia é usado atualmente nos quatro cantos do planeta e por todas as correntes políticas. Ele cita casos na Europa (Hungria), Ásia (Turquia), América do Sul (Venezuela), América Central (El Salvador) e América do Norte (primeiro governo de Donald Trump). Até a tentativa de Jair Bolsonaro de melar o sistema eleitoral do Brasil é mencionado rapidamente. Para quem possa enxergar algum teor ideológico no conteúdo de “Como as Democracias Morrem”, vale dizer que os exemplos trazidos contemplam tanto ditadores de direita quanto ditadores de esquerda. Até porque, vamos combinar, no fim das contas dá no mesmo ser oprimido, perseguido e censurado por qualquer um dos extremos políticos.


Lançado em 2018 nos Estados Unidos e traduzido rapidamente para vários idiomas, “Como as Democracias Morrem” é uma obra imperdível para quem quer entender a realidade sócio-política dos dias de hoje. A partir dos estudos e das pesquisas históricas de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt, conseguimos compreender as manhas e artimanhas de líderes tóxicos e populistas para se perpetuar no poder. Além de uma leitura imperdível, ela é uma obra de utilidade pública. Quem dera a maioria da população enxergasse a manipulação que seus ídolos políticos arquitetam na surdina.  


Como prometido no início deste post da coluna Recomendações, agora vou exibir o top 10 das minhas leituras preferidas do segundo semestre de 2025. Como o clímax já ficou para trás, sinto que posso exibir a lista de livros em ordem decrescente de importância. Confira:


Top 10 dos melhores livros do segundo semestre de 2025 segundo o Bonas Histórias, blog de literatura, cultura, arte e entretenimento desenvolvido por Ricardo Bonacorci

Por hoje é só, pessoal. Um ótimo finalzinho de 2025 para todos os leitores do Bonas Histórias. Em 2026, prometo retornar ao blog com novas seleções com o melhor da literatura, cultura, artes e entretenimento.


Até a próxima indicação!


Gostou deste post do Bonas Histórias? Para acessar a lista de melhores livros, filmes, músicas, peças teatrais e exposições, clique na coluna Recomendações. Para ver as nossas análises literárias, clique na coluna Livros – Crítica Literária. E não deixe de nos acompanhar nas redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter e LinkedIn.

A Epifania Comunicação Integrada é parceira do Bonas Histórias, blog de literatura, cultura e entretenimento
A Dança & Expressão é parceira do Bonas Histórias, blog de literatura, cultura e entretenimento
Eduardo Villela é Eduardo Villela é book advisor e parceiro do Bonas Histórias, blog de literatura, cultura e entretenimento
Bonas Histórias | blog de literatura, cultura e entretenimento | bonashistorias.com.br

Blog de literatura, cultura e entretenimento

bottom of page